sábado, 31 de março de 2012

Diabetes

O Diabetes mellitus é uma das doenças mais antigas do conhecimento humano. Ele foi descrito na Índia no ano 400 antes de Cristo, e também tem relato nesta época nos papiros egípcios de Ebers. Os antigos médicos da Grécia foi os primeiros a empregar a palavra diabetes, significando “correr através de um sifão”; a palavra latina mellitus, significando doce, foi acrescentada mais tarde. Antes da descoberta da insulina em 1921 por Banting e Best não havia motivo algum para a criação de programas educacionais tipo colônias de fim de semana, uma vez que a sobrevida do Diabetes mellitus tipo 1 era extremamente baixa. Com a evolução das formas de terapia insulínica e a possibilidade de controle glicêmico adequado levando a uma diminuição de complicações crônicas e melhora da qualidade de vida, justificou-se o desenvolvimento de programas que realizassem o processo de educação para o portador de Diabetes mellitus tipo 1.
Durante séculos após a descoberta da “urina doce”, os médicos diagnosticaram a doença testando o “adocicado” da urina dos pacientes, uma forma precursora das modernas analises laboratoriais de detectar glicose na urina.
Se você ou alguém querido vive com diabetes, é provável que você já esteja ciente dos seus efeitos debilitadores.
Os diabetes são muitas vezes também chamados de “assasínos silenciosos”, pois estes atacam lentamente e silenciosamente o corpo. A maior parte dos pacientes, aos quais tenha sido diagnosticado diabetes à pouco tempo, não se preocupam muito com o diagnóstico, pois os sintomas não são muito sérios, ou seja: apenas frequente urinação e aumento de sede. Muitos pacientes não têm sintomas.
Contudo, com o passar do tempo, as consequências de ambos os tipos de diabetes aumentam a sua seriosidade e podem até levar à morte. Isto incluí: doenças do coração, problemas nos olhos, insuficiência renal, danos nos nervos e disfunção eréctil, entre outros. O maior contribuinte para os efeitos degeneradores dos diabetes é a hipoglicémicos/hiperglicemia (excesso de açúcar no sangue) e os casos hipoglicémicos (baixo nível de açúcar no sangue). Estudos recentes sugerem que até alguns medicamentos, tomados oralmente, podem contribuir para a insuficiência cardíaca. Portanto é crítico que homens e mulheres, a quem foi diagnosticado diabetes, procurem medicamentos para o tratamento da redução de hiperglicémia e de hipoglicémicos, pois estes irão com o tempo desencadear condições degenerativas.

Entendendo a Diabetes

A insulina também estimula as células musculares e hepáticas a transformar a pequena molécula de glicose na grande molécula de glicogênio, estimulando, assim, a lipogênese.

De forma simples podemos dizer que após metabolizada dentro da célula, a glicose é transformada em energia. Isto só é possível porque a insulina age aumentando a permeabilidade da membrana celular, o que permite que a célula receba a glicose e a transforme em energia, para, assim, realizar todas as suas funções.

As principais características desta doença são: hiperglicemia, ou seja, uma elevação da quantidade de glicose no sangue e glicosúria (presença de açúcar na urina).

Entre seus sintomas mais freqüentes estão: o aumento da freqüência em urinar, sede exagerada, apetite exagerado, perda de peso, coceiras e doenças na pele, inflamações dos nervos, etc.

Por ter esta deficiência na produção de insulina, o diabético deve evitar doces, massas (pois estas ao serem metabolizadas dentro de nosso organismo são transformadas em glicose), bebidas alcoólicas, etc.

É importante que o diabético sempre controle sua alimentação, pois agindo assim, conseguirá levar uma vida com menos riscos de ser acometido pelas complicações tão comuns aos portadores de diabetes.

Há dois tipos de diabetes, o tipo 1, neste, seu portador é dependente de insulina. Os mais acometidos por este tipo são crianças e adolescentes.

E o tipo 2, que ao contrário do tipo 1, seus portadores não são dependentes de insulina e sua maior incidência se dá entre os adultos.

Você sabia?

- 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes. Nesta data, ocorrem campanhas e projetos destinados à informar a população sobre a gravidade da doença, prevenção, sintomas, tratamentos e formas de controle.

O Diabetes Mellitus é uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Como conseqüência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais (70 a 110 mg/dl). Para entender melhor o Diabetes, é preciso conhecer a função da glicose e da insulina em nosso organismo. A glicose é quem gera energia para nosso organismo funcionar, mas isso só ocorre se houver insulina. Portanto a função da insulina é garantir a entrada de glicose nas células para a produção de energia. Quando nos alimentamos, ingerimos vitaminas, proteínas, sais minerais e glicose (açúcar). Essa glicose é absorvida no intestino, entra na corrente sanguínea e com a ajuda da insulina, penetra nas células para produzir energia e assim garantir o funcionamento do organismo. Existem algumas formas ou tipos de Diabetes, sendo os mais conhecidos os do tipo 1 e do tipo 2, no entanto existem ainda outros tipos como o gestacional, o provocado pelo uso de alguns medicamentos ou provocados por doenças do pâncreas (tumores, etc.)

3-Tipos:


Tipo 1

É o tipo de diabetes onde ocorre destruição das células do pâncreas que produzem insulina. Seu aparecimento se dá de forma abrupta em crianças, adolescentes e adultos jovens. O inicio dos sintomas é súbito e sua evolução clinica é rápida, podendo levar ao coma hiperglicêmico em poucos dias. É o chamado diabetes insulino-dependente, pois requer o uso de insulina no seu tratamento. Representa aproximadamente 10% do total de quem têm diabetes.

Principais sintomas do diabetes tipo 1:
• vontade de urinar diversas vezes
• fome freqüente
• sede constante
• perda de peso
• fraqueza
• fadiga
• nervosismo
• mudanças de humor
• náusea e vômito.


Tipo 2

É o tipo de diabetes mais comum. Neste o pâncreas diminui a produção de insulina e/ou a insulina produzida não é bem usada pelo organismo. Ocorre geralmente em adultos após os 35 anos de idade. O inicio dos sintomas é lento e podem passar despercebidos por longos períodos, dificultando seu diagnóstico e o tratamento. È o chamado diabetes insulino-não-dependente, na sua maioria tratado com comprimidos, embora possa também as vezes ser tratado com insulina. Representa 90% das pessoas que têm diabetes.


Principais sintomas do diabetes tipo 2:
• infecções freqüentes
• alteração visual (visão embaçada)
• dificuldade na cicatrização de feridas
• formigamento nos pés e furúnculos.


O Diabetes Gestacional: geralmente surge em mulheres grávidas que não eram diabéticas, onde ocorreu alteração da tolerância a glicose em graus diversos diagnosticado durante a gestação. Geralmente, desaparece quando esta termina. Futuramente elas podem vir a desenvolver o Diabetes tipo 2.

Outros tipos: específicos de diabetes podem vir a ocorrer, mas
constituem situações raras de ocorrer e são causadas por:

Defeitos genéticos funcionais das células Beta e na ação da insulina;
Doenças do Pâncreas;
Endocrinopatias;
Induzidos por fármacos e agentes químicos;
Infecções;
Formas incomuns de diabetes imuno-mediado;
Outras síndromes genéticas associadas ao diabetes.

Fatores de risco
• Idade acima de 30 anos;
• Obesidade ou ganho excessivo de peso na gestação;
• Parentes próximos com Diabetes;
• Gestação anterior com bebê pesando mais que 4 Kg ao nascer;
• Aborto ou morte fetal anterior (não-esclarecidos);
• Tratamento para "Pressão alta" ;
• Diabetes presente em gestações anteriores;
• Presença de glicose na urina.

Sintomas
• Urinar muito
• Ter sede exagerada
• Comer muito
• Perda ou aumento exagerado de peso
• Cansaço, fraqueza e desânimo.
OBS: O diabetes gestacional pode estar presente mesmo sem que a mulher apresente quaisquer desses sintomas

Conseqüências do aumento anormal da glicose para a mãe e o bebê

• Macrossomia - a criança cresce muito e pode nascer pesando mais que 4 Kg;
• Parto cesariano em função do tamanho da criança ;
• Bebê com hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue);
• Morte fetal intra-útero;
• Infecções urinárias freqüentes na gestação;
• Parto prematuro em função de excesso de líquido amniótico no útero, causando, inclusive, aumento exagerado da barriga e do peso corporal.

Quando o Diabetes Gestacional for diagnosticado, seria ideal o acompanhamento de uma equipe composta por médicos obstetra e endocrinologista, nutricionista e enfermeira. Caso contrário, siga corretamente as instruções do seu médico.
Mantendo os níveis de glicose em valores normais, a gestante evita todas as conseqüências do Diabetes Gestacional.

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