terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cantadas Engraçadas

01- “Não sou o Itaú, mas fui feito para você" 02- "Não sou a Globo, Mas me ligo em você" 03- "Não sou um carro ,Mas se eu fosse queria ser ParaTI" 04- "não sou a Neoeletrico,Mas queria ta na sua casa" 05- "É que eu peidei aqui, será que podemos ir para um canto?" 06- "To igual melancia quente. Louco pra te fazer mal." 07- "você não é desenho animado mais você ta ben 10" 08- "To igual melancia quente. Louco pra te fazer mal." 09- "Seu pai é médico?Mas que saúde, hein?" 10- "“Em cima da colina passa boi passa boiada, só saio da sua frente quando for minha namorada.”

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Angiospermas

As Angiospermas ou angiospérmicas (do grego: angeos (ἄγγος) - "bolsa" e sperma (σπέρμα) - "semente") são plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura denominada fruto. Também conhecidas por magnoliófitas ou antófitas, são o maior e mais moderno grupo de plantas, englobando cerca de 230 mil espécies. Reprodução Flores e frutos: aquisições evolutivas As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos. A flor e o fruto do maracujá As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido quanto pela forma; muitas vezes também exalam odor agradável e produzem um líquido açucarado - o néctar - que serve de alimento para as abelhas e outros animais. Há também flores que não têm peças coloridas, não são perfumadas e nem produzem néctar. • Flores As flores, que são os orgãos reprodutivos das angiospermas, são o aspecto mais marcante para as distinguir de outras plantas que produzem sementes. As flores auxiliam as angiospermas a alcançar uma grande adaptabilidade e a ampliar os ecossistemas abertos para elas. Isso tem permitido às angiospermas a maior dominância em ecossistemas terrestres. • Partes masculinas reduzidas, três células O gametófito masculino das angiospermas é significantemente reduzido em tamanho, comparado as gimnospermas. O grão de pólen menor diminui o tempo de polinização até alcançar a planta fêmea para a fertilização. Nas gimnospermas, a fertilização pode ocorrer em até um ano após a polinização, enquanto nas angiospermas, a fertilização começa logo após a polinização. O tempo curto leva as plantas angiospermas produzir sementes mais rápido e mais cedo do que as gimnospermas, o que pode considerar-se uma vantagem evolucionária. • Carpelo fechado anexado aos óvulos: Os carpelos fechados em angiospermas também permitem adaptações a polinizações especializadas. Isso ajuda a previnir a autofertilização, promovendo a diversidade. Assim que o ovário é fertilizado, o carpelo e alguns outros tecidos se desenvolvem e formam o fruto, que serve para atrair animais que podem dispersar a semente. • Endosperma No geral, a formação do endosperma começa após a fertilização e antes da primeira divisão do zigoto. O endosperma é um tecido altamente nutritivo que pode fornecer alimento ao embrião que está se desenvolvendo, cotilédones e, algumas vezes, à plântula. Essas características juntas fazem das angiospermas as mais diversas e numerosas plantas terrestres e o grupo mais comercialmente importante para os humanos. Características gerais das duas classes de angiospermas Trigo: exemplo de monocotiledônea [editar] Monocotiledôneas • Raízes fasciculadas; • Sementes com 1 cotilédone; • Flores trímeras (múltiplas de 3); • Ciclo de vida curto (por causa da raiz pequena); • Crescimento primário; • Nervura paralela Exemplos: Gramíneas, arroz, milho, cereais, centeio, trigo, aveia, cana, palmeiras, etc. [editar] Eudicotiledôneas ou Dicotiledôneas • Raíz axial ou pivotante permitindo assim atingir maiores profundidades • Folhas com nervuras geralmente reticuladas • Flores tetrâmeras ou pentâmeras (múltiplas de 4 ou 5) • Semente com 2 cotilédones • Ciclo de vida longo • Crescimento secundário • Podem apresentar caule lenhoso • Nervura reticulada (ramificada) Exemplos: Leguminosas como amendoim, feijão, soja, lentilha e ervilha, além do ipê, do jacarandá, da roseira, da paineira, etc. Mais de 70% das espécies de angiospermas pertencem ao grupo das dicotiledôneas. Esse grupo inclui a maioria das árvores e dos arbustos e muitas ervas. A maioria das monocotiledôneas é formada por plantas herbáceas. Há poucas árvores nesse grupo. Bibliografia http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/angiospermas.php http://www.brasilescola.com/biologia/angiospermas.htm

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Perguntas sobre Briófitas

01. As gimnospermas são plantas que apresentam todas as características abaixo, exceto uma. Assinale-a. a) vasos para a condução de seiva. b) Flores para a reprodução sexuada. c) Sementes para favorecer a disseminação. d) Frutos para conter as sementes. e) Raízes, caules e folhas verdadeiras 02. Plantas que se caracterizam por possuir flores e sementes, mas não produzem frutos, são classificadas como: a) briófitas. c) pteridófitas. b) talófitas. d) gimnospermas. e) angiospermas. 03. Encontram-se nas gimnospermas mas não nas pteridófitas: a) flores. c) raízes. b) frutos. d) folhas verdes. e) vasos condutores. 04. Com relação aos organismos citados, encontramos vasos condutores diferenciados em: a) pteridófitas. b) algas. c) briófitas. d) fungos. e) bactérias. 05. As briófitas em geral vivem em ambiente terrestre úmido e sombreado. Apresentam pequeno porte. Essas características estão relacionadas com: a) capacidade de explorar hábitats diversificados. b) presença de tecido de sustentação. c) incapacidade de realizar fotossíntese. d) ausência de vasos condutores. e) produção de flores e sementes. 06. Organismos fotossintéticos, a maioria microscópicos, uni ou pluricelulares, habitam água doce ou salgada e são responsáveis pela maior parte do oxigênio liberado na face da Terra. Essa caracterização se refere a: a) fungos. c) liquens. e) protozoários. b) algas. d) briófitas. 07. Não realizam fotossíntese: a) pteridófitas. c) liquens. b) cianobactérias. d) fungos. e) briófitas. 08. Ausência de clorofila, reprodução ao menos em parte por esporos e ausência de sistemas vasculares são características: a) das algas e liquens. . b) dos fungos e liquens. c) dos liquens d) dos fungos. e) das algas. 09.Um organismo unicelular, sem núcleo diferenciado e causador de infecções no homem, poderá ser classificado como: a) fungo. c) bactéria. e) verme. b) vírus. d) protozoário. 10. As cianobactérias são procariontes. Do ponto de vista estrutural, tipicamente suas células demonstrariam ausência de: a) membrana plasmática. b) polissomos. c) membrana nuclear. d) inclusões celulares. e) parede celular. BRIÓFITAS Conceito: organismos multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30 cm. Vivem em ambientes úmidos e sombreados, não possuem sistema de vasos condutores. Características Gerais - A grande maioria das espécies é terrestre de ambientes úmidos e sombreados (musgos, hepáticas anthóceros). - São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão celular. - Ocorrem ainda espécies como a Ricciocarpus natans que flutuam em água doce e a Riccia flutuantes que vivem submersa em água doce. - O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria do solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível. Classificação Classe Musci - Conceito: classe em que seus representantes são os musgos, vegetais que apresentam o corpo dividido em três regiões específicas o rizóide, caulóide, e filóide. Classe Hepaticae -Conceito: O termo hepático (hepato=fígado) deve-se a forma de fígado do gametófito e são características de ambientes terrestres úmidos, sombreados. - Gênero: O mais conhecido é o Marchantia. Classe Anthocerotae -Conceito: Briófitas que crescem em locais úmidos e sombreados, seu gametófito é folhoso, arredondado, e multilobado, mede cerca de 2 cm e preso ao substrato por rizóides. Gênero: Anthóceros - Reprodução: A planta, individuo de vida independente e duradoura, è o gametófito (n), que apresenta rizóide, caulóide e filóide. Ele possui gametângios, órgãos produtores de gametas: o Anterídio, que produz anterozóides, e o Arquegônio, que produz a oosfera. A maioria dos musgos possui Anterídio ou Arquegônio. O anterozóide chega ao arquegônio numa película de água da chuva ou orvalho. Ao alcançá-lo, nada ate a oosfera e ocorre a fecundação, formando o zigoto. Este sofre mitoses e origina um embrião que permanece no arquegônio. O embrião desenvolve-se por mitoses e forma um esporófito diplóide (2n), que é menos desenvolvido e de curta duração, cresce sobre o gametófito e depende dele para a sua nutrição. Ele possui uma haste e uma dilatação na extremidade, a cápsula, que é Esporângio. Dentro deles estão células que sofre meioses e originam os esporos. Estes iniciam a fase haplóide: são libertados e arrastados pelo vento e germinam a distância. Depois da produção de esporos o esporófito morre e o gametófito permanece. A germinação do esporo origina um filamento de células, o protonema, que emite ramificações que formarão os pés de musgo, fechando o ciclo. Muitas briófitas são assexuadas à custa de gemas ou propágulos, pequenos pedaços da planta que se soltam, são levados pela água e originam novas plantas. - Importância das Briófitas: atuam com espécies pioneiras no ambiente terrestre. o ciclo de uma briosfitas: esses organismos apresentam uma forte dependência ao ambiente aquático principalmente por conta da produção de gametas flagelados, que são conhecidos como anterozóides. “Como são flagelados, dependem da água para conseguir se locomover até encontrar o gameta feminino, conhecido como oosfera.” No ciclo haplodiplobionte, o gametófito é responsável pela produção de gametas. reprodução axessuada: A forma assexuada produz esporas, similares as das plantas inferiores, que são disseminadas através do vento e por outros meios que propiciam novas formas sexuais. Os órgãos sexuais das briófitas são multicelulares. pergunta:As BRIÓFITAS, que formam verdadeiros tapetes verdes, promovem a retenção da água das chuvas e, como conseqüência, evitam a erosão dos solos. Algumas são bastante utilizadas na horticultura como fonte de nutrientes para as plantas e para melhorar a capacidade de retenção de água pelo solo. Por serem muito sensíveis aos resíduos tóxicos, são excelentes indicadores de poluição ambiental. A respeito das Briófitas é verdadeiro afirmar que: 01. a ausência de tecido especializado para o transporte de seivas, explica, pelo menos em parte, o seu pequeno porte; 02. independem da água para a reprodução; 04. são classificadas como FANERÓGAMAS, por possuírem órgãos reprodutores bem visíveis (as flores); 08. vivem preferencialmente em locais secos e ensolarados; 16. a reprodução ocorre por alternância de gerações, sendo predominante a fase gametofítica (produtora de gametas). Soma ( ) resposta:01 + 16 = 17 origem:Outros tópico:Botanica sub-grupo:Briofitas 0 comentários clique para inserir pergunta:O ciclo de vida das Pteridófitas apresenta mais adaptações ao ambiente terrestre que o das Briófitas. Quanto a essas características evolutivas, ( ) as Briófitas estão restritas aos ambientes áridos, enquanto as Pteridófitas vegetam em vários ambientes, pois são seres ricos em lignina. ( ) as Pteridófitas são plantas que fazem o transporte rápido da seiva, enquanto nas Briófitas o transporte é feito de célula a célula. ( ) nas Briófitas, o transporte de água e nutrientes percorre as pequenas distâncias, por osmose, por isso essas plantas têm tamanho reduzido. ( ) as Pteridófitas, ao contrário das Briófitas, apresentam um ciclo de vida com a geração esporofítica bem desenvolvida. resposta: Tenha acesso a questões completas (com imagens e respostas) aqui: http://www.superprofessorweb.com.br/ origem:Fuvest tópico:Botanica sub-grupo:Briofitas 0 comentários clique para inserir pergunta:Com relação à conquista do meio terrestre, alguns autores dizem que as briófitas são os anfíbios do mundo vegetal. Justifique essa analogia. resposta: Tenha acesso a questões completas (com imagens e respostas) aqui: http://www.superprofessorweb.com.br/ origem:Outros tópico:Botanica sub-grupo:Briofitas 0 comentários clique para inserir pergunta:Em Briófitas como os musgos e as hepáticas a fase duradoura é o( a) a) esporófito. b) gametófito. c) arquegônio. d) anterídio. e) caliptra. resposta:B origem:Outros tópico:Botanica sub-grupo:Briofitas 1 comentários clique para inserir pergunta:Analisando o esquema a seguir que representa o ciclo vital de um musgo, podemos fazer todas as afirmações, EXCETO: a) as células a e b são gametas produzidos por mitose. b) a geração 2N produz esporo (célula d) por meiose. c) o esporo (célula d) germina por mitose e se diferencia originando a geração N. d) a meiose é final ou gamética. e) o vegetal apresenta metagênese ou alternância de gerações. resposta:D origem:Outros tópico:Botanica sub-grupo:Briofitas 0 comentários clique para inserir pergunta:Vegetais terrestres de pequeno porte, avasculares que não produzem flores ou sementes e vivem na dependência de sombra e umidade podem ser a) grama b) musgos c) selaginelas d) samambaias e) avencas resposta:B origem:Outros tópico:Botanica sub-grupo:Briofitas 0 comentários clique para inserir pergunta:Analisando a figura a seguir que representa um musgo pode-se afirmar que a) a seta A aponta o gametófito. b) a seta B aponta o esporófito. c) as setas A e B representam, respectivamente o gametófito e o esporófito. d) as setas A e B representam, respectivamente o esporófito e o gametófito. e) as setas A e B representam diferentes partes do gametófito. resposta:D origem:Outros tópico:Botanica sub-grupo:Briofitas 0 comentários clique para inserir pergunta:No ciclo vital das briófitas como os musgos e as hepáticas são consideradas as seguintes etapas: I - produção de esporos; II - fecundação; III - produção de gametas; IV - esporófito; V - protonema. A seqüência correta em que essas etapas ocorrem é a) II, V, IV, I e III. b) II, III, I, IV e V. c) III, II, IV, I e V. d) V, III, IV, I e II. e) III, IV, I, II e V. resposta:C origem:Outros tópico:Botanica sub-grupo:Briofitas 0 comentários clique para inserir pergunta:Os musgos que crescem nos muros úmidos são a) gametófitos de briófitas. b) gametófitos de pteridófitas. c) esporófitos de briófitas. d) esporófitos de pteridófitas. e) esporófitos de gimnospermas.

Como se deu a ocupação do território Americano?

A ocupação do território onde hoje estão os Estados Unidos, começa com a migração de humanos da Ásia, através do Estreito de Bering, num período indeterminado (estimativas variam de dez a quarenta mil anos atrás). Diversas tribos nativos americanas viviam na região que atualmente constitui os Estados Unidos muito tempo antes da chegada dos primeiros europeus. Cada um destes grupos indígenas era composto por diversas tribos com culturas e idiomas semelhantes, que eram aliados ou neutros entre si. Entre os grupos indígenas dos Estados Unidos, destacam-se os iroqueses, os algonquinos, os hurões, os sioux, os apaches, os uto-astecas, os havaianos e os esquimós. Estas famílias indígenas estavam, por sua vez, divididas em várias tribos menores. Não se sabe ao certo o número total de nativos indígenas que viviam no atual Estados Unidos nos anos que precederam à chegada dos primeiros europeus. Estima-se este número entre um a quinze milhões de índios. Estes números também incluem astecas que viviam no sul do atual Estados Unidos. Os primeiros europeus chegaram ao longo do século XVI. Diferentes nações exploraram e reivindicaram diferentes partes dos Estados Unidos. Os espanhóis foram os primeiros a explorarem as atuais regiões de Flórida, Texas, Novo México, Arizona e Califórnia. Tais regiões continuariam sobre controle hispânico até meados do século XIX. Os espanhóis fundaram o primeiro assentamento permanente em atual território americano, St. Augustine, em 28 de agosto de 1565. Os franceses instalaram-se ao longo da região central do atual Estados Unidos, e neerlandeses e suecos no nordeste. Durante a década de 1640 os neerlandeses expulsaram os suecos da região. A Virgínia foi a primeira colônia britânica nas Américas. A colônia britânica de Virgínia foi fundada em 1606. Jamestown foi o primeiro assentamento britânico fundado no continente americano. Os colonos britânicos esperavam encontrar ouro ou outros metais preciosos, mas nada encontraram. Ao invés disso, a Virgínia eventualmente tornou-se uma colônia agrária, passando a exportar tabaco para o Reino Unido a partir de 1612. A Virgínia também destaca-se por ter sido a primeira colônia a criar um sistema de governo, a Casa de Burgess, uma câmara legislativa. Outras províncias coloniais britânicas logo foram fundadas pelo Reino Unido, ao longo do Oceano Atlântico. Massachusetts foi fundada em 1620, e Nova Hampshire, em 1623. A colônia de Nova Iorque foi fundada em 1624. Esta última colônia duplicaria após os britânicos terem expulsado os neerlandeses do nordeste do atual Estados Unidos. Os neerlandeses estavam instalados no que atualmente constitui o sul do Estado de Nova Iorque, em uma colônia chamada Novos Países Baixos, cuja capital era Nova Amsterdam. Os Novos Países Baixos foram capturados em 1664 pelos britânicos, e Nova Amsterdão foi renomeada como Nova Iorque. Independência e expansão Declaração da Independência, por John Trumbull, 1817–18. Os atuais Estados Unidos da América nasceram da união de Treze Colônias britânicas estabelecidas na costa atlântica da América do Norte a partir do século XVII. Em 1776, uma revolta foi organizada pela classe dirigente dos colonos e seguiu-se a Revolução Americana de 1776, que foi uma guerra de independência contra a autoridade do rei do Reino Unido. Em 1789, o país adotou uma constituição e assumiu a forma de uma República Federal, concedendo grande autonomia aos Estados federados. Desde o reconhecimento da sua independência pelo Reino Unido em 1783, e até meados do século XX, novos territórios e Estados foram sendo incorporados, ampliando as fronteiras do país até ao Oceano Pacífico. Aquisições territoriais estadunidenses por data. Durante o século XVI e século XVII, exploradores espanhóis exploraram e colonizaram esparsamente as regiões que constituem hoje o sul da Flórida e da região sul dos Estados Unidos. O primeiro assentamento inglês bem-sucedido foi Jamestown, localizado no atual Estado de Virgínia, fundado em 1607. Durante as duas décadas seguintes, vários assentamentos neerlandeses foram fundados no que atualmente constitui o Estado de Nova Iorque, incluindo a vila de Nova Amsterdam, que é atualmente Cidade de Nova Iorque, bem como a extensiva colonização inglesa da costa leste dos Estados Unidos, tendo expulso os neerlandeses da região por volta da década de 1670. Após a Guerra Franco-Indígena, onde a França perdeu suas colônias que atualmente constituem o leste do Canadá para o Reino Unido, este começou a impor impostos nas Treze Colônias — sendo os custos financeiros uma das principais razões da guerra. Estes impostos tornaram-se extremamente impopulares entre os colonos americanos, que além disso, não dispunham de representação no Parlamento do Reino Unido. As tensões entre as Treze Colônias britânicas e entre o Reino Unido cresceram, e as Treze Colônias rebelaram-se contra o Parlamento e Rei britânicos, na Guerra de Independência, iniciada em 1775, e que perdurou até 1783. A estrutura política original das Treze Colônias era uma confederação, ratificada em 1781. Em 1789, os Estados Unidos optaram em se tornar uma República Federal. Os primeiros colonos. O primeiro assentamento permanente em Connecticut foi fundado em 1633, Maryland em 1632, Rhode Island em 1636, Delaware em 1638, Pensilvânia em 1643, Carolina do Norte em 1653, Nova Jérsei em 1660, e a Carolina do Sul, em 1670. Maryland destaca-se por ter sido a primeira colônia a permitir a livre prática de qualquer religião. O Massachusetts destacou-se em seu pioneirismo na educação, tendo fundado a Faculdade de Harvard - atual Universidade de Harvard - em 1636 - a primeira instituição de educação superior nos atuais Estados Unidos - e o primeiro sistema de educação pública, em 1647. Entre a década de 1650 e a 1660, os britânicos gradualmente conquistaram os Novos Países Baixos, tendo anexado estas colônias neerlandesas definitivamente em 1664. Nova Amsterdão, capital e maior cidade destas colônias, foi renomeada como Nova Iorque. Em 1672, a primeira estrada de maior importância foi fundada nos Estados Unidos, conectando Boston com Nova Iorque. O primeiro jornal foi fundado em 1704, em Boston, sob o nome de Boston News-Letter. Em 1663, o Rei Carlos I de Inglaterra cedeu a região localizada entre a colônia britânica de Virgínia e a então colônia espanhola de Flórida para oito diferentes proprietários. Esta região era então chamada de Carolina. Em 1712, a Carolina foi dividida em três regiões. A região setentrional tornou-se a Carolina do Norte, e a região central tornou-se a Carolina do Sul. A região sul continuou escassamente habitado, e somente tornou-se oficialmente colônia britânica em 1733, sob o nome de Geórgia. Em 1753, a população dos Estados Unidos era de um 1,3 milhão de habitantes. A economia do país então era baseada primariamente na agricultura e na exportação de produtos agropecuários a outros países. Então, as Treze Colônias já atraíam milhares de imigrantes anualmente, tornando-se uma sociedade multicultural.

Qual o papel da igreja católica na idade media?Como nasceu a doutrina Cristã?Explique o que significa Fé x Razão.Qual foi a forma que o pensamento de Aristoteles e Platão tratava no período medieval e quais foram os filósofos que interfiram tais pensamentos?

Qual o papel da igreja católica na idade media? Todo! Tanto no campo cultural, quanto no campo econômico, e também no social. No cultural, a religião católica. A Igreja era extremamente corrupta. Conseguia lucros enormes com a venda de indulgências e com a alienação da sociedade quanto a verdade. No social, a Igreja foi marcada por perseguir e aplicar diversas penas a aqueles considerados hereges, ou mesmo que não concordava com as ideias da Igreja. Era um período de trevas, por causa do pouco desenvolvimento intelectual fora do religioso e também pela opressão da população mais pela Igreja do que pelo rei. As pessoas viviam com medo de Deus, suas vinganças e de ir pro inferno e ainda por cima, pela fome, pelas guerras, pela miséria. A Igreja tinha enorme poder. Mandava sobre todos os seus discípulos, e com isso acumulava muita riqueza. Essa instituição se extrema corrupção também significou prestígio nessa época, pois querendo ou não, todos eram extremamente dependentes da Igreja, mesmo com toda sua corrupção e roubo. Como nasceu a doutrina Cristã? A religião cristã surgiu na região da atual Palestina no século I. Essa região estava sob domínio do Império Romano neste período. Criada por Jesus, espalhou-se rapidamente pelos quatro cantos do mundo, se transformando atualmente na religião mais difundida. Jesus foi perseguido pelo Império Romano, a pedido do imperador Otávio Augusto (Caio Júlio César Otaviano Augusto), pois defendia idéias muito contrárias aos interesses vigentes. Defendia a paz, a harmonia, o respeito um único Deus, o amor entre os homens e era contrário à escravidão. Enquanto isso, os interesses do império eram totalmente contrários. Os cristãos foram muito perseguidos durante o Império Romano e para continuarem com a prática religiosa, usavam as catacumbas para encontros e realização de cultos. Explique o que significa Fé x Razão. Razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É, entre outros, um dos meios pelo qual os seres racionais propõem razões ou explicações para causa e efeito. A razão é particularmente associada à natureza humana, ao que é único e definidor do ser humano.fé é a plena convicção das coisas que não se veem,mas depende dá fé,existem 2 tipoas de fé,a natural,que é a fé das pessoas do mundo,e tem a fé sobrenatural,que a fé dos verdadeiros cristãos. Qual foi a forma que o pensamento de Aristoteles e Platão tratava no período medieval e quais foram os filósofos que interfiram tais pensamentos? A Escolástica tem tanto um significado mais limitado, ao se referir às disciplinas ministradas nas escolas medievais – o trivio: gramática, retórica e dialética; e o quadrívio: aritmética, geometria, astronomia e música -, quanto uma conotação mais ampla, ao se reportar à linha filosófica adotada pela Igreja na Idade Média. Esta modalidade de pensamento era essencialmente cristã e procurava respostas que justificassem a fé na doutrina ensinada pelo clero, guardião das verdades espirituais. Filósofos pré-socráticos é o nome pelo qual são conhecidos aqueles filósofos da Grécia Antiga que, como sugere o nome, antecederam a Sócrates. Essa divisão propriamente, se dá mais devido ao objeto de sua filosofia, em relação à novidade introduzida por Platão, do que à cronologia - visto que, temporalmente, alguns dos ditos pré-socráticos são contemporâneos a Sócrates, ou mesmo posteriores a ele (como no caso de alguns sofistas).Primeiramente, os pré-socráticos, também chamados naturalistas ou filósofos da physis (natureza - entendendo-se este termo não em seu sentido corriqueiro, mas como realidade primeira, originária e fundamental¹, ou o que é primário,fundamental e persistente, em oposição ao que é secundário, derivado e transitório²), tinham como escopo especulativo o problema cosmológico, ou cosmo-ontológico, e buscavam o princípio (ou arché) das coisas. Qual a referencia doutrinária dos pensadores padres apologistas? Quintus Septimius Florens Tertullianus, conhecido como Tertuliano (ca. 160 - ca. 220 dC) foi um prolífico autor das primeiras fases do Cristianismo, nascido em Cartago na província romana da África. Ele foi um primeiro autor cristão a produzir uma obra literária (corpus) em latim. Ele também foi um notável apologista cristão e um polemista contra a heresia. Embora conservador, ele organizou e avançou a nova teologia da Igreja antiga. Ele é talvez mais famoso por ser o autor mais antigo cuja obra sobreviveu a utilizar o termo "Trindade" (em latim: Trinitas)[a] e por nos dar a mais antiga exposição formal ainda existente sobre a teologia trinitária[1][3]. É um dos Padres latinos. Algumas das idéias de Tertuliano não eram aceitáveis para os ortodoxos e, no fim de sua vida, ele se tornou um montanista.

Briófitas

Conceito: organismos multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30 cm. Vivem em ambientes úmidos e sombreados, não possuem sistema de vasos condutores. Características Gerais - A grande maioria das espécies é terrestre de ambientes úmidos e sombreados (musgos, hepáticas anthóceros). - São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão celular. - Ocorrem ainda espécies como a Ricciocarpus natans que flutuam em água doce e a Riccia flutuantes que vivem submersa em água doce. - O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria do solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível. Reprodução das briófitas Para explicar como as briófitas se reproduzem, tomaremos como modelo o musgo mimoso. Observe o esquema abaixo. Os musgos verdes que vemos num solo úmido, por exemplo, são plantas sexuadas que representam a fase chamada gametófito, isto é, a fase produtora de gametas. Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexos separados. Em certas épocas, os gametófitos produzem uma pequena estrutura, geralmente na região apical - onde terminam os filoides. Ali os gametas são produzidos. Os gametófitos masculinos produzem gametas móveis, com flagelos: os anterozoides. Já os gametófitos femininos produzem gametas imóveis, chamados oosferas. Uma vez produzidos na planta masculina, os anterozoides podem ser levados até uma planta feminina com pingos de água da chuva que caem e respingam. Na planta feminina, os anterozoides nadam em direção à oosfera; da união entre um anterozoide e uma oosfera surge o zigoto, que se desenvolve e forma um embrião sobre a planta feminina. Em seguida, o embrião se desenvolve e origina uma fase assexuada chamada esporófito, isto é, a fase produtora de esporos. Ciclo De Vida: No esporófito possui uma haste e uma cápsula. No interior da cápsula formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode se desenvolver e originar um novo musgo verde - a fase sexuada chamada gametófito. Como você pode perceber, as briófitas dependem da água para a reprodução, pois os anterozoides precisam dela para se deslocar e alcançar a oosfera. O musgo verde, clorofilado, constitui, como vimos, a fase denominada gametófito, considerada duradoura porque o musgo se mantém vivo após a produção de gametas. Já a fase denominada esporófito não tem clorofila; ela é nutrida pela planta feminina sobre a qual cresce. O esporófito é considerado uma fase passageira porque morre logo após produzir esporos.

Qual Es La importância Del estúdio de La lengua española."Qual a importancia da lingua espanhola?"

Todos os seres se comunicam de alguma forma, mas somente o homem o faz através da linguagem, um sistema de “símbolos” sonoros utilizados por um mesmo grupo de um país ou região, conhecido por língua ou idioma. Assim, constituem-se as diferentes línguas que conhecemos hoje. É através dela que cada grupo expressa sua cultura, costumes, pensamento e tudo o que existe ao seu redor e em sua sociedade, com domínio e fluidez, possibilitando uma comunicação adequada. Quando isso não acontece pode causar rupturas, mal entendidos e até discussões entre os falantes. Você sabe como surgiu a língua espanhola? Originou-se do Latim vulgar falado por parte da população que constituía a Península Ibérica. Mais tarde recebeu o nome de castellano (castelhano) ou língua castellana (castelhana), por ocasião da residência dos reis no reino medieval de Castilla (Castela). Nos dias de hoje, embora o nome ainda seja referência, após a constituição da Espanha como nação e a tentativa de uniformizar o idioma do país, a língua foi oficializada como “espanhol”. Mesmo o espanhol sendo a língua oficial, não é a única falada na Espanha. Existem outras línguas como, o catalán (catalão), o valenciano, o gallego (galego), o basco ou euskera e também inúmeros dialetos ou variações da língua oficial, entre eles o andaluz, o extremeño (extremenho), o murciano, o canario (canário). Estas línguas e os dialetos são primitivos de diferentes regiões da Espanha e possuem grande importância para a população local, mesmo sendo tratados como segunda língua são, por vezes, mais utilizados do que o espanhol. Qual o importância da linqua espanhola na atualidade? A língua espanhola hoje é considerada a terceira língua mais falada no mundo e não se limita apenas aos falantes de língua materna, que já ultrapassa os 300 milhões de pessoas. Esse número cresce a cada ano pela quantidade de indivíduos que aprendem o idioma como uma língua estrangeira. O inglês sustenta o primeiro lugar, seguido do mandarim, falado na China, que permanece em segundo lugar devido à quantidade de habitantes deste país, porém o espanhol se destaca no mundo comercial, principalmente na comunidade europeia, onde junto com o inglês são as línguas mais utilizadas. Outro dado interessante é que vem alcançando um número considerável de internautas, sendo atualmente a terceira língua mais utilizada na internet. No Brasil, a proximidade com as fronteiras de países hispanofalantes e o aumento das relações comerciais impulsionadas pelo MERCOSUL, levaram o governo brasileiro a introduzir a língua espanhola como oferta obrigatória nas escolas, através da Lei nº 11.161, em 05 de agosto de 2005.

Mitologia Grega

Mitologia grega é o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas aos mitos dos gregos antigos, de seus significados e da relação entre eles e os povos — consideradas, com o advento do cristianismo, como meras ficções alegóricas. Para muitos estudiosos modernos, contudo, entender os mitos gregos é o mesmo que lançar luz sobre a compreensão da sociedade grega antiga e seu comportamento, bem como suas práticas ritualísticas. O mito grego explica as origens do mundo e os pormenores das vidas e aventuras de uma ampla variedade de deuses, deusas, heróis, heroínas e outras criaturas mitológicas. Ao longo dos tempos, esses mitos foram expressos através de uma extensa coleção de narrativas que constituem a literatura grega e também na representação de outras artes, como a pintura da Grécia Antiga e a pintura vermelha em cerâmica grega. Inicialmente divulgados em tradição oral-poética, hoje esses mitos são tratados apenas como parte da literatura grega. Essa literatura abrange as mais conhecidas fontes literárias da Grécia Antiga: os poemas épicos Ilíada e Odisseia (ambos atribuídos a Homero e que focam sobre os acontecimentos em torno da Guerra de Troia, destacando a influência de deuses e de outros seres), e também a Teogonia e Os Trabalhos e os Dias, ambos produzidos por Hesíodo. Os mitos também estão preservados nos Hinos homéricos, em fragmentos de poemas do Ciclo Épico, na poesia lírica, no âmbito dos trabalhos das tragédias do século V a.C., nos escritos de poetas e eruditos do Período Helenístico e em outros documentos de poetas do Império Romano, como Plutarco e Pausânias. A principal fonte para a pesquisa de detalhes sobre a mitologia grega são as evidências arqueológicas que descobrem e descobriram decorações e outros artefatos, como desenhos geométricos em cerâmica, datados do século VIII a.C., que retratam cenas do ciclo troiano e das aventuras de Hércules. Sucedendo os períodos Arcaico, Clássico e Helenístico, Homero e várias outras personalidades aparecem para completar as provas dessas existências literárias. Num contexto acadêmico, a palavra "mito" significa basicamente qualquer narrativa sacra e tradicional, seja verdadeira ou falsa. O sufixo "-logia", derivado do radical grego "logo", representa um campo de estudo sobre um assunto em particular. Com a junção de ambos os termos, "mitologia grega" seria, basicamente, o estudo dos mitos gregos, ou seja, os que fazem parte da cultura da Grécia. Sendo assim, o termo não só alude ao estudo dos mitos como também aos próprios mitos. Como escreve o professor e escritor português Carlos Ceia, "termo de dupla significação, indica, por um lado, o conjunto dos mitos ou narrativas míticas relativas a seres sobrenaturais, fantásticos ou de valor super humano e, por outro lado, o estudo ou interpretação dos mitos." Mito e sociedade A mitologia grega era assunto principal nas aprendizagens das crianças da Grécia Antiga, como meio de orientá-las no entendimento de fenômenos naturais e em outros acontecimentos que ocorriam sem o intermédio dos homens. Os gregos antigos atribuíam a cada fenômeno natural uma criatura ou um deus diferente. Certos estudiosos modernos dizem que, quando passaram a inventar meios de calcular o tempo e quando criaram mecanismos de datação como o calendário, seus mitos declinaram (ver seção Declínio logo abaixo). Os poetas atribuíam esses estados térmicos, como também as relações e as características humanas, aos deuses e a outras histórias lendárias, e elas serviram durante um bom tempo como cultos ritualísticos na sociedade da Grécia antiga. Mito e religião É preciso haver um esclarecimento acerca da diferença entre mito e religião. Hoje, todas as mitologias de todos os povos são entendidas como um conjunto de crenças enraizadas em relatos modernamente tidos como fictícios e imaginados pelos poetas, enquanto a religião propõe-se a criar rituais ou práticas com a finalidade de estabelecer vínculos com a espiritualidade. "Mitologia" é um termo indiscutivelmente técnico e moderno e nunca utilizado pelos próprios gregos ou romanos. Seus cultos compreendiam uma religião politeísta da qual os especialistas de hoje agrupam no que se chama "mitologia grega", analisando as narrativas poéticas como legados da literatura antiga, ao passo que os próprios gregos, sobretudo antes da fama da filosofia, acreditavam serem reais. Pode-se dizer que "mito" é todo o conjunto que nós compreendemos hoje o que em suas épocas os gregos chamavam "religião".Para ficar mais claro, podemos dizer que os textos sacros dos gregos são o que chamamos agora de mitologia ou literatura da Grécia antiga. A Teogonia e Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo, a Ilíada e a Odisseia de Homero e as Odes de Píndaro estão entre as obras que os gregos consideravam sacros. Estes são os principais textos que foram considerados inspirados pelos deuses e geralmente incluem no prólogo uma invocação às Musas para que elas auxiliem o trabalho do poeta. História A origem dos mitos da Grécia não deriva puramente da civilização grega, mas de uma mistura entre a cultura dos indo-europeus, pré-gregos, e até mesmo dos asiáticos, egípcios e outros povos com as quais os gregos estabeleceram contato. Um dos fatores de evolução da mitologia grega foi a grande transformação que ela experimentou através dos tempos, e tal transformação serviu para enriquecer sua própria cultura. Os primeiros habitantes da Península Balcânica, em grande parte agricultores, atribuíam a cada aspecto da natureza um espírito.[43] Finalmente, estes espíritos vagos assumiram a forma humana e entraram na mitologia local como deuses e deusas.[43] Quando as tribos do norte invadiram a Península Balcânica, trouxeram consigo um novo panteão de deuses e crenças, voltadas à conquista, à força e à valentia, à batalha e ao heroísmo violento.[44] Outras divindades mais antigas que povoavam a mente dos habitantes agrícolas se fundiram com aquelas dos invasores mais poderosos, ou então desvaneceram-se na insignificância. O sentido da poesia épica foi criar ciclos históricos, e resultar num desenvolvimento de um senso da cronologia mitológica; assim, a mitologia grega desdobra-se como uma etapa no desenvolvimento do mundo e do homem.[48] As auto-contradições nas histórias fazem com que seja impossível montar um cronograma absoluto a respeito da Mitologia grega, mas podemos elaborar uma cronologia concordável. A história mitológica do mundo pode ser dividida em 3 ou 4 grandes períodos: Era dos deuses "Mitos de origem" ou "mitos de criação", na mitologia grega, são termos alusivos à intenção de fazer com que o universo torne-se compreensível e com que a origem do mundo seja explicada. Além de ser o mais famoso, o relato mais coerente e mais bem estruturado sobre o começo das coisas, a Teogonia de Hesíodo também é visto como didático, onde tudo se inicia com o Caos: o vazio primitivo e escuro que precede toda a existência. Dele, surge Gaia (a Terra), e outros seres divinos primordiais: Eros (atração amorosa), Tártaro (escuridão primeva) e Érebo. Sem intermédio masculino, Gaia deu à luz Urano, que então a fertilizou. Dessa união entre Gaia e Urano, nasceram primeiramente os Titãs: seis homens e seis mulheres (Oceano, Céos, Créos, Hiperião, Jápeto, Teia e Reia, Têmis, Mnemosine, Febe, Tétis e Cronos); e logo os Ciclopes de um só olho e os Hecatônquiros (ou Centimanos). Contudo, Urano, embora tenha gerado estas divindades poderosas, não as permitiu de sair do interior de Gaia e elas permaneceram obedientes ao pai. Somente Cronos, "o mais jovem, de pensamentos tortuosos e o mais terrível dos filhos", castrou o seu pai–com uma foice produzida das entranhas da mãe Gaia–e lançou seus genitais no mar, libertando, assim, todos os irmãos presos no interior da mãe. A situação final foi que Urano não procriou novamente, mas o esperma que caiu de seus genitais cortados produziu a deusa Afrodite, saída de uma espuma da água, ao mesmo tempo que o sangue de sua ferida gerou as Ninfas Melíades, as Erínias e os Gigantes, quando atingiu a terra. Sem a interferência do pai, Cronos tornou-se o rei dos titãs com sua irmã e esposa Reia como cônjuge e os outros Titãs como sua corte. O pensamento antigo grego considerava a teogonia–que engloba a cosmogonia e a cosmologia, temas desssa subseção–como o protótipo do gênero poético e lhe atribuía poderes quase mágicos. Por exemplo: Orfeu, o poeta e músico da mitologia grega, proclamava e cantava as teogonias com o intuito de acalmar ondas e tormentas–como consta no poema épico Os Argonautas, de Apolónio de Rodes–e também para acalmar os corações frios dos deuses do mundo inferior, quando descia à Hades. A importância da teogonia encontra-se também no Hino Homérico à Hermes, quando Hermes inventa a lira e a primeira coisa que faz com o instrumento em mãos é cantar o nascimento dos deuses. Deuses gregos Quando Cronos tomou o lugar de Urano, tornou-se tão perverso quanto o pai. Com sua irmã Reia, procriou os primeiros deuses olímpicos (Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posêidon e Zeus), mas logo os devorou enquanto nasciam, pelo medo de que um deles o destronasse. Mas Zeus, o filho mais novo, com a ajuda da mãe, conseguiu escapar do destino. A mãe, pegou uma pedra, enrolou-a em um tecido e deu a Cronos, que comeu-a, pensando que fosse Zeus. O filho travou uma guerra contra seu progenitor, cujo vencedor ganharia o trono dos deuses. Ao final, com a força dos Cíclopes–a quem libertou do Tártaro–Zeus venceu e condenou Cronos e os outros Titãs na prisão do Tártaro, depois de obrigar o pai a vomitar seus irmãos. Para a mitologia clássica, depois dessa destituição dos Titãs, um novo panteão de deuses e deusas surgiu. Entre os principais deuses gregos estavam os olímpicos- cuja limitação de seu número para doze parece ter sido uma ideia moderna, e não antiga - que residiam no Olimpo abaixo dos olhos de Zeus. Nesta fase, os olímpicos não eram os únicos deuses que os gregos adoravam: existiam uma variedade de divindades rupestres, como o deus-bode Pã. Para honrar o antigo panteão grego, compôs-se os famosos hinos homéricos (conjunto de 33 canções). Alguns estudiosos, como Gregory Nagy, consideram que os hinos homéricos são simples prelúdios, se comparado com a Teogonia, onde cada hino invoca um deus. No entanto, os deuses gregos, embora poderosos e dignos de homenagens como as presentes nestes hinos, eram essencialmente humanos (praticavam violência, possuíam ciúme, coléra, ódio e inveja, tinham grandezas e fraquezas humanas), embora fossem donos de corpos físicos ideais. característica distintiva dos deuses. Concepções greco-romanas Filosofia e mito A filosofia nasce através do mito, mas a ele acaba se opondo. Ela surge no inicío do século - VI em Mileto, e estudiosos escrevem que vários fatores favoreceram este nascimento: "efervescência comercial, prosperidade material, contato com outras culturas avançadas, sistema de governo democrático e, finalmente, cidadãos com tempo livre para o estudo e a reflexão." De fato, ao passo que a filosofia nascia, a preocupação de seus primeiros homens (Tales, Anaximandro e Anaxímenes, os filósofos pré-socráticos), além daquelas de ordem astronômica, era descobrir ou meramente indagar qual seria o elemento primordial do universo e da natureza, aquele que deu origem ao mundo—célebre exemplo de quanto as concepções cosmológicas da mitologia grega estavam sendo postas de lado para serem substituídas por novos estudos acerca do assunto, dessa vez racionais. Nos finais do século V a.C., depois do auge da filosofia, da oratória, e da prosa, o destino e a veracidade dos mitos se tornaram incertos e as genealogias mitológicas deram lugar a uma nova concepção da origem das coisas, sendo que essa concepção tinha como prioridade a exclusão do supernatural (isto se mostra claro nas histórias tacidianas). Enquanto os poetas e dramaturgos elaboravam os mitos, os historiadores e os filósofos por vezes desprezavam-os e criticavam-os.

Reino Fungi

O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau. Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como, por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres. A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada. Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica. Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes. Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados em razão do processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos. Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos. Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos). Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pontes

Ponte é uma construção que permite interligar ao mesmo nível pontos não acessíveis separados por rios, vales, ou outros obstáculos naturais ou artificiais. As pontes são construídas para permitirem a passagem sobre o obstáculo a transpor, de pessoas, automóveis, comboios, canalizações ou condutas de água (aquedutos). Quando é construída sobre um curso de água, o seu tabuleiro é frequentemente situado a altura calculada de forma a possibilitar a passagem de embarcações com segurança sob a sua estrutura. Quando construída sobre um meio seco costuma-se apelidar de viaduto. A palavra Ponte provém do Latim Pons que por sua vez descende do Etrusco Pont, que significa "estrada".Em grego πόντος (Póntos), derive talvez da raiz Pent que significa uma ação de caminhar. Ponte Golden Gate, uma das mais famosas do mundo. As primeiras pontes Ponte para peões sobre o Kotmale no Sri Lanka. Desde tempos remotos que o Homem necessita de ultrapassar obstáculos em busca de alimento ou abrigo. As primeiras pontes terão surgido de forma natural pela queda de troncos sobre os rios, processo prontamente imitado pelo Homem, surgindo então pontes feitas de troncos de árvores ou pranchas e eventualmente de pedras, usando suportes muito simples e traves mestras. Com o surgimento da idade do bronze e a predominância da vida sedentária, tornou-se mais importante a construção de estruturas duradouras, nomeadamente, pontes de lajes de pedra. Das pontes em arco há vestígios desde cerca de 4000 a.C. na Mesopotâmia e no Egipto, [4] e, mais tarde, na Pérsia e na Grécia(cerca de 500 a.C.). Ponte Romana A primeira ponte romana teria sido construída no Tibre no ano 621 a.C. e foi chamada de Pons Sublicius ("ponte das Estacas"). Idade Média Pontes mais conhecida Ponte de Rialto, Veneza, século XVI. As ordens religiosas desempenham um papel determinante na manutenção e expansão do conhecimento relativo à construção de pontes[4] aplicando o saber adquirido na construção de cúpulas à construção de pontes em arco. Renascença A Ironbridge, a primeira ponte em ferro fundido, em Shropshire, Grã-Bretanha, século XVIII. Durante a renascença o aumento das necessidades de deslocação e transporte levou a uma evolução das técnicas construtivas, nomeadamente de projecto das pontes de treliça, como consequência do seu estudo mais aprofundado pelos artistas do renascimento. A revolução industrial Tower Bridge em Londres. Ponte Forth Rail, Escócia, século XIXCom o advento da Revolução Industrial, no século XIX, foram desenvolvidos sistemas de armações em ferro-forjado para pontes mais largas, mas o ferro dificilmente possuía a força de tensão suficiente para suportar as grandes cargas dinâmicas exigidas nomeadamente pelo caminho de ferro com as recém inventadas locomotivas a vapor. A invenção de novos métodos de fabrico do aço, que tem uma maior força de tensão, permitiu a construção de pontes mais aptas para estas novas necessidades. Os nossos dias Ponte Akashi-Kaikyo. Após a Segunda Guerra Mundial muitas das infraestruturas rodoviárias tiveram que ser reconstruídas. Generalizou-se o uso do betão e do aço, nomeadamente com pontes em betão pré-esforçado. As cofragens metálicas e as vigas passaram a ser soldadas em vez de fixas com rebites. Constroem-se numerosas pontes suspensas, e, em particular, pontes atirantadas com as mais variadas disposições dos cabos de suspensão. Torna-se claro que as pontes em betão, devido à importante carga própria que possuem, são pouco sensíveis à carga variável e, como tal, pouco influenciadas por esta, o que lhes dá uma importante estabilidade. O futuro Ponte Octávio Frias de Oliveira em São Paulo, Brasil.É de esperar desenvolvimentos nas técnicas de construção, manutenção e reabilitação de pontes, com a introdução de novas técnicas construtivas e novos materiais(alumínio, fibra de vidro) ou evolução das características dos já utilizados(betão,aço).As novas pontes serão certamente construídas de forma mais económica, segura e com maiores níveis de qualidade. Tipos de pontes As pontes podem ser classificadas pelo uso para o qual foram desenhadas ou pelo tipo de estrutura usado na sua concepção.

Reino Fungi

Reino Fungi O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau. Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como, por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres. A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada. Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica. Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes. Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados em razão do processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos. Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos. Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos). Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Aquecimento Global

Aquecimento Global O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão—um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno. Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos estão retendo uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global. A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações metereológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. (fonte IPCC). Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX. Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX. Causas Mudanças climáticas ocorrem devido a factores internos e externos. Factores internos são aqueles associados à complexidade derivada do facto dos sistemas climáticos serem sistemas caóticos não lineares. Fatores externos podem ser naturais ou antropogênicos. O principal factor externo natural é a variabilidade da radiação solar, que depende dos ciclos solares e do facto de que a temperatura interna do sol vem aumentando. Fatores antropogênicos são aqueles da influência humana levando ao efeito estufa, o principal dos quais é a emissão de sulfatos que sobem até a estratosfera causando depleção da camada de ozônio Cientistas concordam que factores internos e externos naturais podem ocasionar mudanças climáticas significativas. No último milénio dois importantes períodos de variação de temperatura ocorreram: um período quente conhecido como Período Medieval Quente e um frio conhecido como Pequena Idade do Gelo. A variação de temperatura desses períodos tem magnitude similar ao do atual aquecimento e acredita-se terem sido causados por fatores internos e externos somente. A Pequena Idade do Gelo é atribuída à redução da atividade solar e alguns cientistas concordam que o aquecimento terrestre observado desde 1860 é uma reversão natural da Pequena Idade do Gelo ( Fonte: The Skeptical Environmentalist). Entretanto grandes quantidades de gases tem sido emitidos para a atmosfera desde que começou a revolução industrial, a partir de 1750 as emissões de dióxido de carbono aumentaram 31%, metano 151%, óxido de nitrogênio 17% e ozônio troposférico 36% (Fonte IPCC). A maior parte destes gases são produzidos pela queima de combustíveis fósseis. Os cientistas pensam que a redução das áreas de florestas tropicais tem contribuído, assim como as florestas antigas, para o aumento do carbono. No entanto florestas novas nos Estados Unidos e na Rússia contribuem para absorver dióxido de carbono e desde 1990 a quantidade de carbono absorvido é maior que a quantidade liberada no desflorestamento. Nem todo dióxido de carbono emitido para a atmosfera se acumula nela, metade é absorvido pelos mares e florestas.A real importância de cada causa proposta pode somente ser estabelecida pela quantificação exacta de cada factor envolvido. Factores internos e externos podem ser quantificados pela análise de simulações baseadas nos melhores modelos climáticos. A influência de fatores externos pode ser comparada usando conceitos de força radiotiva. Uma força radiotiva positiva esquenta o planeta e uma negativa o esfria. Emissões antropogênicas de gases, depleção do ozônio estratosférico e radiação solar tem força radioativa positiva e aerosóis tem o seu uso Como força radiotiva negativa..

Reino Protista

Protozoarios Caracteristicas: Os protozoários, seres cujo tamanho pode variar entre 2 e 1000 μm, são organismos exclusivamente unicelulares, ou seja, formados por uma única estrutura celular, sendo a maioria heterotrófica. Portanto, não consegue converter (sintetizar) matéria orgânica a partir da inorgânica, necessitando absorver os nutrientes do meio externo. O sistema locomotor é bem primitivo com o uso de flagelos, cílios, membranas ondulantes, cirros ou pseudópodes. Algumas espécies possuem endoesqueleto enquanto outras possuem exoesqueleto geralmente são carapaças de diversas formas. Os protozoários servem como indicadores da qualidade do ambiente, sendo que em águas poluídas por resíduos industriais normalmente não aparecem muitos protozoários enquanto que em águas e solos onde exista matéria orgânica em decomposição eles aparecem em abundância fazendo a decomposição de fezes e qualquer matéria orgânica morta e com isso colaborando com a limpeza do meio ambiente, a presença de muitos protozoários indica que aquele ambiente está ecológicamente saudável. Modos de vida: Os protozoários são seres unicelulares, mas, diferentemente das bactérias, eles tem carioteca (cariomembrana, sãoeucariontes). São complexos, com sistema reprodutor, digestivo, de locomoção, produção de energia, etc), por isso, por muitos anos, foram considerados “animais unicelulares”. Eles ainda podem viver em colônias, sozinhos ou parasitando. Podem ser encontrados em água doce salgada, em terras úmidas ou ainda dentro de outros seres. Seu modo de vida é livre, mas alguns protozoários são parasitas, e podem causar doenças ao homem Reprodução: Os representantes do reino protista se reproduzem através de bipartição (conhecida também como cissiparidade oudivisão binária). Como nas bactérias, a célula cresce, têm seu núcleo dividido em dois, através da mitose (reprodução assexuada), e então, o resto da célula se divide, originando duas células genéticamente idênticas. Classificação –exemplos: Os protozoários podem ser classificados de acordo com seu modo de locomoção: - Rizópodes: locomoção por pseudópodes, que são pseudo-pés (pés-falsos); - Ciliados: locomoção através de cílios; - Flagelados: locomoção através de flagelos; - Esporozoários (ou apicomplexos): não têm sistema de locomoção; DOENÇÃS HUMANAS CAUSADAS ( PROTOZOARIOS) Malária ou Impaludismo ou Febre Malita: Parasita – Plasmodium (gênero) * Sintomas - Acessos de febre, calafrios, anemia * Transmissão – é feita através da picada de mosquitos fêmea, como seu habitat é em locais tropicais, normalmente as ocorrências ocorrem em locais como zonas rurais onde tem muitas plantações e temperaturas altas, propiciando a procriação do inseto. Por isso em cidades que se encontram em altitude acima de 1500 metros, as chances de transmissão são pequenas Prevenção-Um dos jeitos fáceis de prevenir é colocar telas em janelas e utilizar repelentes. O mosquito transmissor da malaria gosta de se alimentar em pernas, braços e pescoço do ser humano, onde o fluxo sanguineo é mais alto. Agora no rosto e nas mãos, não há tanto perigo ALGAS UNICELULARES EUCARIONTES Classificação: Constituindo um grupo bastante heterogêneo, as algas podem ser unicelulares ou pluricelulares, microscópicas ou macroscópicas e de coloração bastante variável. São encontradas em bários tipos de ambientes: ocorrem em lagos, rios, solos úmidos, casca de árvores e principalmente nos oceanos. Daí o nome alga, palavra que vem do latim e significa "planta marinha". Nos ecossistemas aquáticos elas são os principais organismos fotossintetizantes e constituem a base nutritiva que garante a manutenção de praticamente todas as cadeias alimentares desses ambientes. Assim, as algas, organismos clorofilados, são os mais importantes componentes do fitoplâncton (contigente de organismos flutuantes de natureza vegetal). As algas, principalmente as marinhas, são também responsáveis pela maior parte do gás oxigênio liberado diariamente na biosfera. Reprodução: As algas podem se reproduzir de forma sexuada ou assexuada. A reprodução assexuada se dá, principalmente, através de esporos. Outra forma de reprodução assexuada ocorre com pedaços destacados da alga, que brotam originando novas algas. A reprodução sexuada é feita através dos gametas, que são trocados pelas algas. Impotancia ecologica: As algas têm um importantíssimo papel na biosfera – aliás, sempre tiveram, basta recordar que foram elas as primeiras produtoras de oxigénio no nosso planeta. No presente, elas são as responsáveis pela maior parte da produção nos ecossistemas aquáticos: como produtores primários, elas formam a base da cadeia alimentar desses ecossistemas Importancia economica: Além da importância ecológica das algas, elas apresentam grande participação em atividades industriais e econômicas para o homem. São utilizadas como matéria-prima para a produção de espessantes (a partir das Feofícias, produz-se a algina, utilizado na indústria alimentar e de cosméticos); na produção de medicamentos e indústria farmacêutica, para produção de meio-de-cultura de fungos e bactérias (a partir das algas Rodofícias, obtem-se o Ágar); na indústria de tintas e filtros (a partir das Crisofíceas Diatomíceas, que produzem um esqueleto silicoso).

domingo, 15 de abril de 2012

Revolução Francesa

Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 de brumário de Napoleão Bonaparte. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e os privilégios do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maiores revoluções da história da humanidade.
A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" (Liberté, Egalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
A França tomada pelo Antigo Regime era um grande edifício construído por cinquenta gerações, por mais de quinhentos anos. As suas fundações mais antigas e mais profundas eram obras da Igreja, estabelecidas durante mil e trezentos anos.

A sociedade francesa do século XVIII mantinha a divisão em três Ordens ou Estados típica do Antigo Regime – Clero ou Primeiro Estado, Nobreza ou Segundo Estado, e Povo ou Terceiro Estado – cada qual regendo-se por leis próprias (privilégios), com um Rei absoluto (ou seja, um Rei que detinha um poder supremo independente) no topo da hierarquia dos Estados. O Rei fora antes de tudo o obreiro da unidade nacional através do seu poder independente das Ordens, significando que era ele quem tinha a última palavra sobre a justiça, a economia, a diplomacia, a paz e a guerra, e quem se lhe opusesse teria como destino a prisão da Bastilha. A França sofrera uma evolução assinalável nos últimos anos: não havia censura, a tortura fora proibida em 1788, e a representação do Terceiro Estado nos Estados Gerais acabava de ser duplicada para contrariar a Nobreza e o Clero que não queriam uma reforma dos impostos. Em 14 de julho de 1789, quando a Bastilha foi tomada pelos revolucionários, albergava oito prisioneiros.

Com a exceção da nobreza rural, a riqueza das restantes classes sociais na França tinha crescido imensamente nas últimas décadas. O crescimento da indústria era notável. No Norte e no Centro, havia uma metalurgia moderna (Le Cresot data de 1781); em Lyon havia sedas; em Rouen e em Mulhouse havia algodão; na Lorraine havia o ferro e o sal; havia lanifícios em Castres, Sedan, Abbeville e Elbeuf; em Marselha havia sabão; em Paris havia mobiliário, tanoaria e as indústrias de luxo, etc..

Existia uma Bolsa de Valores, vários bancos, e uma Caixa de Desconto com um capital de cem milhões que emitia notas. Segundo Jacques Necker, a França detinha, antes da Revolução, metade do numerário existente na Europa. Nobres e burgueses misturavam muitos capitais em investimentos. Antes da Revolução, o maior problema da indústria francesa era a falta de mão de obra.

Desde a morte do rei Luís XIV, o comércio com o exterior tinha mais do que quadruplicado. Em 1788, eram 1,061 milhões de livres, um valor que só se voltará a verificar depois de 1848. Os grandes portos, como Marselha, Bordéus, Nantes, floresciam como grandes centros cosmopolitas. O comércio interior seguia uma ascensão paralela.

Sabendo-se que existia uma burguesia tão enriquecida, muitos historiadores colocaram a hipótese de haver uma massa enorme de camponeses famintos. Na França, o imposto rural por excelência era a "taille", um imposto recolhido com base nos sinais exteriores de riqueza, por colectores escolhidos pelos próprios camponeses. A servidão dos campos, que ainda se mantinha em quase todos os países da Europa, persistia apenas em zonas recônditas da França, e sob forma muito mitigada, no Jura e no Bourbonnais. Em 1779, o Rei tinha apagado os últimos traços de servidão nos seus domínios, tendo sido imitado por muitos senhores.

Ao longo da História, a miséria tem provocado muitos motins, mas em regra não provoca revoluções. A situação da França, antes da Revolução, era a de um Estado pobre num país rico.
A sociedade francesa da segunda metade do século XVIII possuía dois grupos muito privilegiados:

o Clero ou Primeiro Estado, composto pelo Alto Clero, que representava 0,5% da população francesa, era identificado com a nobreza e negava reformas, e pelo Baixo Clero, identificado com o povo, e que as reclamava;

a Nobreza, ou Segundo Estado, composta por uma camada palaciana ou cortesã, que sobrevivia à custa do Estado, por uma camada provincial, que se mantinha com as rendas dos feudos, e uma camada chamada Nobreza Togada, em que alguns juízes e altos funcionários burgueses adquiriram os seus títulos e cargos, transmissíveis aos herdeiros. Aproximava-se de 1,5% dos habitantes.

Esses dois grupos (ou Estados) oprimiam e exploravam o Terceiro Estado, constituído por burgueses, camponeses sem terra e os "sans-culottes", uma camada heterogênea composta por artesãos, aprendizes e proletários, que tinham este nome graças às calças simples que usavam, diferentes dos tecidos caros utilizados pelos nobres. Os impostos e contribuições para o Estado, o clero e a nobreza incidiam sobre o Terceiro Estado, uma vez que os dois últimos não só tinham isenção tributária como ainda usufruíam do tesouro real por meio de pensões e cargos públicos.

A França ainda tinha grandes características feudais: 80% de sua economia era agrícola. Quando uma grande escassez de alimentos ocorreu devido a uma onda de frio na região, a população foi obrigada a mudar-se para as cidades e lá, nas fábricas, era constantemente explorada e a cada ano tornava-se mais miserável. Vivia à base de pão preto e em casas de péssimas condições, sem saneamento básico e vulneráveis a muitas doenças.

A reavaliação das bases jurídicas do Antigo Regime foi montada à luz do pensamento Iluminista, representado por Voltaire, Diderot, Montesquieu, John Locke, Immanuel Kant etc. Eles forneceram pensamentos para criticar as estruturas políticas e sociais absolutistas e sugeriram a idéia de uma maneira de conduzir liberal burguesa. A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14 de Julho de 1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.

domingo, 8 de abril de 2012

Revolução Russa

A Revolução Russa de 1917 foi uma série de revoltas políticas na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, teve uma série de guerras e conflitos antes mesmo de começar a Revolução. O Governo Provisório propôs uma alienação entre os partidos Menchevique e Bolchevique e (Tataks), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, o primeiro país socialista do mundo, que durou até 1991.

A Revolução compreendeu duas fases distintas:

A Revolução de Fevereiro (março de 1917, pelo calendário ocidental), que derrubou a autocracia do Czar Nicolau II da Rússia, o último Czar a governar, e procurou estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal.
A Revolução de Outubro (novembro de 1917, pelo calendário ocidental), na qual o Partido Bolchevique, liderado por Lênin, derrubou o governo provisório e impôs o governo socialista soviético.

Até 1917, o Império Russo foi uma monarquia absolutista. A monarquia era sustentada principalmente pela nobreza rural, dona da maioria das terras cultiváveis. Das famílias dessa nobreza saíam os oficiais do exército e os principais dirigentes da Igreja Ortodoxa Russa.

Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, a Rússia tinha a maior população da Europa, com cerca de 171 milhões de habitantes em 1904. Defrontava-se também com o maior problema social do continente: a extrema pobreza da população em geral. Enquanto isso, as ideologias liberais e socialistas penetravam no país, desenvolvendo uma consciência de revolta contra os nobres. Entre 1860 e 1914, o número anual de estudantes universitários cresceu de 5000 para 69000, e o número de jornais diários cresceu de 13 para 856.

A população do Império Russo era formada por povos de diversas etnias, línguas e tradições culturais. Cerca de 80% desta população era rural e 90% não sabia ler e escrever, sendo duramente explorada pelos senhores feudais. Com a industrialização foi-se estabelecendo progressivamente uma classe operária, igualmente explorada, mas com maior capacidade reivindicativa e aspirações de ascensão social. A situação de extrema pobreza e exploração em que vivia a população tornou-se assim um campo fértil para o florescimento de ideias socialistas.

sábado, 31 de março de 2012

Diabetes

O Diabetes mellitus é uma das doenças mais antigas do conhecimento humano. Ele foi descrito na Índia no ano 400 antes de Cristo, e também tem relato nesta época nos papiros egípcios de Ebers. Os antigos médicos da Grécia foi os primeiros a empregar a palavra diabetes, significando “correr através de um sifão”; a palavra latina mellitus, significando doce, foi acrescentada mais tarde. Antes da descoberta da insulina em 1921 por Banting e Best não havia motivo algum para a criação de programas educacionais tipo colônias de fim de semana, uma vez que a sobrevida do Diabetes mellitus tipo 1 era extremamente baixa. Com a evolução das formas de terapia insulínica e a possibilidade de controle glicêmico adequado levando a uma diminuição de complicações crônicas e melhora da qualidade de vida, justificou-se o desenvolvimento de programas que realizassem o processo de educação para o portador de Diabetes mellitus tipo 1.
Durante séculos após a descoberta da “urina doce”, os médicos diagnosticaram a doença testando o “adocicado” da urina dos pacientes, uma forma precursora das modernas analises laboratoriais de detectar glicose na urina.
Se você ou alguém querido vive com diabetes, é provável que você já esteja ciente dos seus efeitos debilitadores.
Os diabetes são muitas vezes também chamados de “assasínos silenciosos”, pois estes atacam lentamente e silenciosamente o corpo. A maior parte dos pacientes, aos quais tenha sido diagnosticado diabetes à pouco tempo, não se preocupam muito com o diagnóstico, pois os sintomas não são muito sérios, ou seja: apenas frequente urinação e aumento de sede. Muitos pacientes não têm sintomas.
Contudo, com o passar do tempo, as consequências de ambos os tipos de diabetes aumentam a sua seriosidade e podem até levar à morte. Isto incluí: doenças do coração, problemas nos olhos, insuficiência renal, danos nos nervos e disfunção eréctil, entre outros. O maior contribuinte para os efeitos degeneradores dos diabetes é a hipoglicémicos/hiperglicemia (excesso de açúcar no sangue) e os casos hipoglicémicos (baixo nível de açúcar no sangue). Estudos recentes sugerem que até alguns medicamentos, tomados oralmente, podem contribuir para a insuficiência cardíaca. Portanto é crítico que homens e mulheres, a quem foi diagnosticado diabetes, procurem medicamentos para o tratamento da redução de hiperglicémia e de hipoglicémicos, pois estes irão com o tempo desencadear condições degenerativas.

Entendendo a Diabetes

A insulina também estimula as células musculares e hepáticas a transformar a pequena molécula de glicose na grande molécula de glicogênio, estimulando, assim, a lipogênese.

De forma simples podemos dizer que após metabolizada dentro da célula, a glicose é transformada em energia. Isto só é possível porque a insulina age aumentando a permeabilidade da membrana celular, o que permite que a célula receba a glicose e a transforme em energia, para, assim, realizar todas as suas funções.

As principais características desta doença são: hiperglicemia, ou seja, uma elevação da quantidade de glicose no sangue e glicosúria (presença de açúcar na urina).

Entre seus sintomas mais freqüentes estão: o aumento da freqüência em urinar, sede exagerada, apetite exagerado, perda de peso, coceiras e doenças na pele, inflamações dos nervos, etc.

Por ter esta deficiência na produção de insulina, o diabético deve evitar doces, massas (pois estas ao serem metabolizadas dentro de nosso organismo são transformadas em glicose), bebidas alcoólicas, etc.

É importante que o diabético sempre controle sua alimentação, pois agindo assim, conseguirá levar uma vida com menos riscos de ser acometido pelas complicações tão comuns aos portadores de diabetes.

Há dois tipos de diabetes, o tipo 1, neste, seu portador é dependente de insulina. Os mais acometidos por este tipo são crianças e adolescentes.

E o tipo 2, que ao contrário do tipo 1, seus portadores não são dependentes de insulina e sua maior incidência se dá entre os adultos.

Você sabia?

- 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes. Nesta data, ocorrem campanhas e projetos destinados à informar a população sobre a gravidade da doença, prevenção, sintomas, tratamentos e formas de controle.

O Diabetes Mellitus é uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Como conseqüência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais (70 a 110 mg/dl). Para entender melhor o Diabetes, é preciso conhecer a função da glicose e da insulina em nosso organismo. A glicose é quem gera energia para nosso organismo funcionar, mas isso só ocorre se houver insulina. Portanto a função da insulina é garantir a entrada de glicose nas células para a produção de energia. Quando nos alimentamos, ingerimos vitaminas, proteínas, sais minerais e glicose (açúcar). Essa glicose é absorvida no intestino, entra na corrente sanguínea e com a ajuda da insulina, penetra nas células para produzir energia e assim garantir o funcionamento do organismo. Existem algumas formas ou tipos de Diabetes, sendo os mais conhecidos os do tipo 1 e do tipo 2, no entanto existem ainda outros tipos como o gestacional, o provocado pelo uso de alguns medicamentos ou provocados por doenças do pâncreas (tumores, etc.)

3-Tipos:


Tipo 1

É o tipo de diabetes onde ocorre destruição das células do pâncreas que produzem insulina. Seu aparecimento se dá de forma abrupta em crianças, adolescentes e adultos jovens. O inicio dos sintomas é súbito e sua evolução clinica é rápida, podendo levar ao coma hiperglicêmico em poucos dias. É o chamado diabetes insulino-dependente, pois requer o uso de insulina no seu tratamento. Representa aproximadamente 10% do total de quem têm diabetes.

Principais sintomas do diabetes tipo 1:
• vontade de urinar diversas vezes
• fome freqüente
• sede constante
• perda de peso
• fraqueza
• fadiga
• nervosismo
• mudanças de humor
• náusea e vômito.


Tipo 2

É o tipo de diabetes mais comum. Neste o pâncreas diminui a produção de insulina e/ou a insulina produzida não é bem usada pelo organismo. Ocorre geralmente em adultos após os 35 anos de idade. O inicio dos sintomas é lento e podem passar despercebidos por longos períodos, dificultando seu diagnóstico e o tratamento. È o chamado diabetes insulino-não-dependente, na sua maioria tratado com comprimidos, embora possa também as vezes ser tratado com insulina. Representa 90% das pessoas que têm diabetes.


Principais sintomas do diabetes tipo 2:
• infecções freqüentes
• alteração visual (visão embaçada)
• dificuldade na cicatrização de feridas
• formigamento nos pés e furúnculos.


O Diabetes Gestacional: geralmente surge em mulheres grávidas que não eram diabéticas, onde ocorreu alteração da tolerância a glicose em graus diversos diagnosticado durante a gestação. Geralmente, desaparece quando esta termina. Futuramente elas podem vir a desenvolver o Diabetes tipo 2.

Outros tipos: específicos de diabetes podem vir a ocorrer, mas
constituem situações raras de ocorrer e são causadas por:

Defeitos genéticos funcionais das células Beta e na ação da insulina;
Doenças do Pâncreas;
Endocrinopatias;
Induzidos por fármacos e agentes químicos;
Infecções;
Formas incomuns de diabetes imuno-mediado;
Outras síndromes genéticas associadas ao diabetes.

Fatores de risco
• Idade acima de 30 anos;
• Obesidade ou ganho excessivo de peso na gestação;
• Parentes próximos com Diabetes;
• Gestação anterior com bebê pesando mais que 4 Kg ao nascer;
• Aborto ou morte fetal anterior (não-esclarecidos);
• Tratamento para "Pressão alta" ;
• Diabetes presente em gestações anteriores;
• Presença de glicose na urina.

Sintomas
• Urinar muito
• Ter sede exagerada
• Comer muito
• Perda ou aumento exagerado de peso
• Cansaço, fraqueza e desânimo.
OBS: O diabetes gestacional pode estar presente mesmo sem que a mulher apresente quaisquer desses sintomas

Conseqüências do aumento anormal da glicose para a mãe e o bebê

• Macrossomia - a criança cresce muito e pode nascer pesando mais que 4 Kg;
• Parto cesariano em função do tamanho da criança ;
• Bebê com hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue);
• Morte fetal intra-útero;
• Infecções urinárias freqüentes na gestação;
• Parto prematuro em função de excesso de líquido amniótico no útero, causando, inclusive, aumento exagerado da barriga e do peso corporal.

Quando o Diabetes Gestacional for diagnosticado, seria ideal o acompanhamento de uma equipe composta por médicos obstetra e endocrinologista, nutricionista e enfermeira. Caso contrário, siga corretamente as instruções do seu médico.
Mantendo os níveis de glicose em valores normais, a gestante evita todas as conseqüências do Diabetes Gestacional.

Citologia

Água: de todas as substância componentes da célula, a água é a mais abundante. Mas a proporção varia com a espécie, e dentro da mesma espécie, varia com os tecidos. A proporção de água varia ainda com a idade do organismo e com o metabolismo. Resumidamente, podemos enumerar as seguintes funções da água no organismo:
- solvente dos líquidos corpóreos
- meio de transporte de moléculas
- regulação térmica
- ação lubrificante
- atuação nas reações de hidrólise
- matéria-prima para a realização de fotossíntese.
Sais minerais: encontram-se no organismo em duas formas (solúveis e insolúveis) e suas funções são:
- formam a estrutura de tecidos
- fornecem elementos para o sangue, para hormônios, para atividades celulares
- na sua relação com a água, determinam a permeabilidade seletiva da célula.
Componentes Orgânicos da célula:
Glicídios: Os glicídios são compostos orgânicos cujas moléculas são formadas de CARBONO, HIDROGÊNIO e OXIGÊNIO. Subdividem-se em vários grupos, sendo os mais importantes, os: monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos.
Lipídios: Os lipídios são moléculas orgânicas que resultam da associação entre ácidos graxos e álcool. Insolúveis em água; são, no entanto, solúveis em solventes orgânicos. Os lipídios podem ser classificados em simples e complexos:
- Simples: possui em sua constituição apenas átomos de CARBONO, HIDROGÊNIO e OXIGÊNIO.
- Complexos: apresentam, além dos elementos contidos nos lipídios simples, átomos de FÓSFORO e HIDROGÊNIO.
Vitaminas: As vitaminas são substâncias orgânicas especiais que atuam a nível celular como desencadeadoras da atividade de muitas enzimas fundamentais no processo metabólico dos seres vivos. O curioso é que elas são exigidas pelo organismo em doses mínima. Cada vitamina possui um papel biológico diferente, por isso, não pode ser substituída por outra.
Ácidos Nucleicos: são substâncias orgânicas da maior importância para os seres vivos. Eles desempenham nas células, duas das mais relevantes funções: coordenar a síntese de todas as proteínas celulares e transmitir as informações genéticas, em todas as categorias de organismos.
Proteínas: constituem o componente orgânico mais abundante da célula, e são elas as principais substâncias sólidas que formam quase todas as estruturas celulares. As proteínas são muito mais componentes plásticos do que energéticos. Revelam sempre elevado peso molecular, por serem formadas pela junção dezenas de aminoácidos encadeados.
Enzimas: são proteínas especiais que têm função de estimular (ou desencadear) reações químicas que dificilmente seriam realizadas sem elas. As enzimas são sempre produzidas pelas células, mas podem evidenciar sua atividade intra ou extracelularmente.

Objetivos

• Passar para as pessoas uma idéia básica sobre a citologia, informando-lhes os seus componentes químicos.


Matérias e Métodos

• Leitura
• Pesquisa
• Resumo

Discussão

• Aprendemos um pouco mais sobre a citologia, com essa pesquisa podemos adquiri maiores conhecimentos, não foi difícil a pesquisa , foi muito interessante fazer e pesquisar sobre a citologia.

COMPONENTES ORGÂNICOS DA CÉLULA GLICÍDIOS

COMPONENTES ORGÂNICOS DA CÉLULA
GLICÍDIOS

Os carboidratos são compostos orgânicos cujas moléculas são formadas de CARBONO, HIDROGÊNIO e OXIGÊNIO. Subdividem-se em vários grupos, sendo os mais importantes, os: monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. Carboidratos ou hidratos de carbono, ou glúcides ou glicídios, são compostos formados à base do carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O). São conhecidos vulgarmente como açúcares e representam compostos mistos - aldeídicos ou cetônicos – de poliálcoois. Nesses compostos, para cada átomo de carbono há 2 átomos de hidrogênio e 1 átomo de oxigênio, na proporção da molécula de água. Daí o nome hidrato de carbono, podendo-se representar cada uma dessas unidades por C(H2O). genericamente, os açúcares podem ser representados pela fórmula Cn(H2O)m onde n pode ou não ser igual a m. Os carboidratos são elaborados pelas células vegetais através do processo da fotossíntese, e por certas bactérias, através da quimiosasíntese. Como reagentes são utilizados o bióxido de carbono (CO2) e a água (H2O). como fonte de energia é empregada a luz ou a energia proveniente de reações químicas. por isso os açúcares são compostos de alto teor energético. Nesse processo, a energia foi incorporada nas moléculas do açúcar. Então, você deduz que, o processo sendo inverso, a energia seria liberada. É o que acontece nos seres vivos através da respiração.
Uma Classificação dos Carboidratos - Sob o aspecto biológico, os açúcares podem ser classificados em três categorias: monossacarídeos, dissacarídeos, polissacarídeos.
Monossacarídeos são açúcares que não sofrem hidrólise. Os que apresentam moléculas menores possuem nelas 3 átomos de carbono, e os de molécula maior, 7 átomos. A glicose é encontrada principalmente no mel e em muitas outras frutas (uvas, tamarindo, etc.) No sangue humano é encontrada na proporção de 70 a 110mg por 100ml de sangue. É o açúcar mais utilizado pelos seres vivos para fornecer-lhes energia.
A frutose é encontrada nas frutas e entra na composição do mel de abelhas.A sacarose é encontrada na cana-de-açúcar e na beterraba; a lactose no leite; a maltose forma-se por hidrólize do amido.
Polissacarídeos são açúcares constituídos de grande número de moléculas de monossacarídeos (1000 a 6000). Como exemplos de polissacarídeos citam-se o amido, o glicogênio e a celulose. O amido é produto de reserva das células vegetais. Pode ser encontrado em grande quantidade em certas raízes (mandioca, batata-doce), caules (batatinha) e sementes (trigo, arroz e milho). tem também, como os demais açúcares, um papel energético.
O glicogênio é o açúcar de reserva dos animais e dos fungos. Nos animais, acumula-se principalmente no fígado e nos músculos. A celulose forma a parede das células vegetais. Seu papel é a proteção e a sustentação dessas células. Há um polissacarídeo que, além do carbono, hidrogênio e oxigênio, apresenta na molécula o nitrogênio. Trata-se da quitina, encontrada na parede celular dos fungos e no exoesqueleto de animais artrópodes (insetos, aracnídeos, crustáceos, quilópodes e diplópodes).



LIPÍDIOS
Os lipídios são moléculas orgânicas que resultam da associação entre ácidos graxos e álcool. Insolúveis em água; são, no entanto, solúveis em solventes orgânicos. Os lipídios podem ser classificados em simples e complexos:
- Simples: possui em sua constituição apenas átomos de CARBONO, HIDROGÊNIO e OXIGÊNIO.
- Complexos: apresentam, além dos elementos contidos nos lipídios simples, átomos de FÓSFORO e HIDROGÊNIO.
Lipídios são misturas de substâncias orgânicas com predomínio de ésteres. Os lipídios apresentam as seguintes características físicas:
* são insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos (benzina, clorofórmio, éter e álcool);
* são untuosos ao tato;
* deixam manchas translúcidas no papel.
Sob o aspecto biológico, os lipídios são substâncias importantes porque, juntamente com a proteína, formam a membrana viva da célula (membrana plasmática, membrana nuclear) e as paredes de muitos orgânulos celulares (reticulo endoplasmático, mitocôndrias, complexo de Golgi, etc.). Na forma livre, são fornecedores de energia e podem acumular-se para constituir reserva energética e funcionar como isolante térmico (no tecido adiposo).
Os lipídios podem ser: simples, complexos e esteróides.
Os lipídios são simples quando, por hidrólise, fornecem ácidos graxos e álcoois. compreendem os glicerídeos e os cerídeos.
Nos glicerídeos, o álcool é a glicerina (álcool de 3 carbonos), enquanto que, nos cerídeos, álcool tem cadeia longa. Os glicerídeos Compreendem os óleos e as gorduras. Os óleos são derivados de ácidos graxos insaturados (com dupla ligação entre carbono) e são líquidos. As gorduras são derivados de ácidos graxos saturados (com ligações simples entre os carbonos) e são sólidos.
Como exemplos de cerídeos citam-se a cera de abelha e a cera de carnaúba.Os esteróides são misturas de éteres de ácidos graxos e álcoois formados de várias cadeias carbônicas cíclicas (fechadas). Como exemplos citam-se o colesterol, o hormônio sexual masculino (testosterona), o hormônio sexual feminino (progesterona), o ergosterol, substância abundante no centeio que, em nosso organismo, por ação de radiações solares, transforma-se em vitamina D. Os vegetais possuem, na superfície das folhas, lipídios como cutina e a cera que impermeabilizam a superfície contra a evaporação excessiva da água.
VITAMINAS
As vitaminas são substâncias orgânicas especiais que atuam a nível celular como desencadeadoras da atividade de muitas enzimas fundamentais no processo metabólico dos seres vivos. O curioso é que elas são exigidas pelo organismo em doses mínimas. Cada vitamina possui um papel biológico diferente, por isso, não pode ser substituída por outra.Elas são produzidas habitualmente nas estruturas das plantas e por organismos unicelulares. Os seres mais desenvolvidos necessitam obtê-las da alimentação. As vitaminas podem ser divididas em hidrossolúveis (solúveis em água) e lipossolúveis (solúveis em gordura).
ÁCIDOS NUCLEICOS
São moléculas muito complexas que produzem as células vivas e os vírus. Transmitem as características hereditárias de uma geração para a seguinte e regulam a síntese de proteínas.
Os ácidos nucléicos são formados por subunidades chamadas nucleotídeos, que consistem em uma base nitrogenada, um açúcar de 5 carbonos e ácido fosfórico. Há duas classes de ácidos nucléicos, o ácido desoxirribonucléico (ADN), com uma estrutura em forma de dupla hélice e o ácido ribonucléico (ARN), formado por uma única cadeia helicoidal. O ADN tem a pentose desoxirribose e as bases nitrogenadas adenina, guanina, citosina e timina, e o ARN contém a pentose ribose e uracila em vez de timina.
A especificidade do ácido nucléico reside na seqüência dos quatro tipos de bases nitrogenadas. Este código indica à célula como reproduzir uma cópia de si mesma ou as proteínas que necessita para sua sobrevivência. Nos mamíferos, as cadeias de ADN estão agrupadas formando cromossomos.
Os ácidos nucléicos são moléculas complexas produzidas pelas células, essenciais a todos os organismos vivos. Estas moléculas governam o desenvolvimento do corpo e suas características específicas, fornecendo a informação hereditária e dirigindo a síntese de proteínas. Este modelo gerado por computador mostra duas cadeias de ácido desoxirribonucléico (ADN) e sua estrutura em dupla hélice.
PROTÍDIOS
Mais de três aminoácidos até 100, unidos entre si, formam um polipeptídio. Mais que 100 aminoácidos, unidos entre si, formam uma proteína. Por exemplo, a hemoglobina, pigmento vermelho do sangue, é constituída de 574 aminoácidos. Faz exceção a insulina, uma proteína relativamente pequena que contém 51 ligações peptídicas.
As proteínas são as substâncias fundamentais dos seres vivos. Toam parte nas estruturas membranosas, tubulares, filamentares e granulares de todas as células. São constituintes dos ossos (osseína), dos músculos (actina, miosina, mioglobina), do sangue (albumina, globulina, protrombina, fibrinogênio), da pele (queratina), dos tendões, dos nervos, dos hormônios, dos anticorpos e das enzimas. O radical -NH2 das proteínas funciona como base e o radical -COOH funciona como ácido. Conforme a igualdade do número desses radicais ou o predomínio de um sobre o outro, as proteínas podem ser neutras, básicas ou ácidas. Daí a importância do pH das soluções onde elas se encontram.
Entre os alimentos ricos em proteínas podemos mencionar o leite e derivados (queijo, requeijão, iogurte, coalhada), a carne, os ovos, os legumes (feijão, vagem, soja, ervilha, lentilha, tremoço, amendoim, grão-de-bico, etc.).

As células vegetais sintetizam os 20 tipos de aminoácidos componentes das proteínas de que nós necessitamos, enquanto que os animais conseguem sintetizar apenas alguns deles. É por isso que é aconselhável termos uma alimentação variada para podermos receber todos os aminoácidos de que necessitamos.
Quanto à forma, as proteínas podem ser simples e compostas (conjugadas).
Proteínas simples são aquelas que, por hidrólise, fornecem apenas moléculas de aminoácidos. Ex: albumina, globulina, etc. Uma proteína simples difere de outra pelos tipos, pelo número e pela seqüência dos aminoácidos na molécula.
As proteínas que, por hidrólise, fornecem, além de aminoácidos, substância de composição diferente, chamadas grupos prostéticos, denominam-se proteínas compostas ou conjugadas. Destas, citam-se as glicoproteínas, as nucleoproteínas e as cromoproteínas.
As glicoproteínas possuem como grupo prostético um carboidrato. Exemplos: mucina (proteína do muco), osseína (proteína dos ossos), tendomucóides (proteína dos tendões e ligamentos).
As nucleoproteínas possuem um ácido núcleico como grupo prostético. Exemplos: caseína (encontrada no leite), ovovitelina (da gema dos ovos).
As cromoproteínas possuem como grupo prostético a porfirina, apresentando sempre uma coloração. Possuem no centro das moléculas um elemento metálico (Magnésio, na clorofila; Ferro, na hemoglobina).
As propriedades das proteínas estão muito ligadas à sua estrutura. Assim, há estruturas primária, secundária, terciária e quaternária. A estrutura se diz primária quando os aminoácidos estão unidos entre si numa seqüência linear. Quando a molécula tem a estrutura do tipo espiral em torno de um eixo, denomina-se estrutura secundária. Por dobramento da molécula de proteína em sua estrutura secundária, surge a estrutura terciária.
Pode, ainda, ocorrer uma estrutura quaternária como acontece com a hemoglobina.

ENZIMAS: As enzimas são proteínas especiais que têm ação catalisadora, estimulando ou desencadeando reações químicas importantíssimas para a vida, que dificilmente se realizariam sem a presença delas. São sempre produzidas pelas células, mas podem evidenciar a sua atividade intra ou extra celular mente. Sem a ação catalítica das enzimas nas reações que comandam o metabolismo celular, seguramente não existiria a vida na face da terra.
As enzimas são biocatalizadores orgânicos produzidos pelas células e que atuam acelerando de 100 milhões a 100 bilhões de vezes a velocidade das reações químicas que se processam no metabolismo celular e orgânico, criando assim uma condição compatível com a dinâmica da vida.
De modo geral, as enzimas as enzimas apresentam as seguintes características:
* São consideradas como "substratos" as substâncias sobre as quais agem as enzimas. Cada enzima atua exclusivamente sobre determinado ou determinados substratos, não tendo qualquer efeito sobre outros. É notável a especificidade da ação enzimática. Admiti-se que isso se justifica em função do contorno que a superfície da molécula enzimática assume, sobre o qual se encaixam as moléculas dos substratos. Esse "encaixe" proporcionaria uma maior aproximação entre os "pontos relativos" das moléculas reagentes, acelerando, portanto, a velocidade da reação. Todavia, realizada a sua ação, a enzima se mostra intacta. Ela acelera a reação, mas não participa dela;
* A atividade das enzimas é reversível, pois podem ocorrer nos dois sentidos da reação. A mesma enzima que acelera a produção do composto C pela combinação dos reagentes A e B, pode, em circunstância diversa, ativar a decomposição de C em A e B. Observe esse aspecto revendo a figura anterior;
* Dentro de certos limites, a intensidade de ação enzimática duplica ou triplica a cada 10ºC que se eleva na temperatura do ambiente. Da mesma forma, a cada 10ºC que se abaixa na temperatura ambiental, a atividade enzimática se reduz à metade ou à terça parte. Mas, o ponto ótimo de ação de diversas enzimas nem sempre é igual. É claro que num mesmo organismo, todas as suas enzimas têm o mesmo ponto ótimo. A partir da temperatura ideal, qualquer elevação térmica levará a enzima a diminuir sua ação, até se desnaturar. Na desnaturação, a molécula protéica da enzima se desenrola, perde o seu contorno característico e deixa, portanto, de exercer a sua função.
* Algumas enzimas só agem em pH ácido; outras, somente em pH alcalino (básico). Ainda dentro dessas preferências, algumas exigem pH muito ácido, outras atuam em pH menos ácido, o mesmo se dando com as que preferem pH pouco alcalino ou muito alcalino

COMPONENTES INORGÂNICOS DA CÉLULA ÁGUA

COMPONENTES INORGÂNICOS DA CÉLULA
ÁGUA
De todas as substâncias componentes da célula, a água é a que se encontra em proporção maior. Tal proporção varia com a espécie. Por exemplo, nos cnidários sua proporção pode chegar a 98%, nos moluscos é um pouco menor do que 80%, na espécie humana varia entre 60 e 70%. Dentro da mesma espécie, a proporção de água varia nos diferentes tecidos. Assim, nos tecidos musculares e nervosos sua proporção é de 70 a 80%, enquanto que no tecido ósseo é de cerca de 25%.
Como nas reações metabólicas a água pode funcionar como reagente ou formar-se como produto, em células co-intensa atividade metabólica a proporção de água é elevada. A proporção de água varia, ainda, com a idade do organismo. Nos embriões, a quantidade de água é maior do que nos adultos que é maior de que nos velhos e assim por diante.
Na molécula de água, os átomos de hidrogênio unem-se aos átomos de oxigênio por ligações covalentes, formando um ângulo de aproximadamente 105º. Portanto, a molécula de água não é linear. Nesses conjuntos, os átomos de oxigênio de uma molécula, polarizados negativamente, são atraídos por prótons dos átomos de outras moléculas.
A atração entre o átomo de oxigênio de uma molécula e o átomo de hidrogênio de outra molécula denomina-se ponte de hidrogênio. É devido às pontes de hidrogênio que a água é bastante resistente a mudanças de temperatura. Entre todas as substâncias conhecidas, a água é a que apresenta um dos maiores calores específicos (1cal/gºC).
SAIS MINERAIS
Fundamentais para a matéria viva, os sais minerais são encontrados nos organismos sob duas formas básicas: insolúvel e solúvel.
- Insolúvel: acham-se imobilizados como componentes na estrutura esquelética.

A CÉLULA - Unidade Fundamental da Vida.

Introdução:
Pretende-se transmitir, como base de partida, os conceitos fundamentais da célula como unidade estrutural e estruturante dos seres vivos. Serão abordados os principais elementos topológicos e metabólicos celulares emprocarióticas e eucarióticas. No decorrer do trabalho serão disponibilizados dados fundamentais sobre a microscópica organização estrutural da célula, é objectivo deste trabalho que os presentes reconheçam a importânciacelular no mundo vivo bem como distinguir os vários tipos de células existentes e os seus constituintes.

"A célula é a unidade básica da vida"
Schleiden & Schwann


Objectivos:
- Olhar retrospectivo à história da célula.
- Dar a conhecer as dimensões reduzidas da célula.
- Revelar a importância das células na estrutura dos seres vivos.
- Estudar a unidade estrutural e funcional da célula.
- Diferenciar os vários tipos de células.
- Distinguir os vários constituintes da célula.


Desenvolvimento:
É um dos alicerces fulcrais da Biologia o facto de que todos os seres vivos são formados por células. As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos, podem ser comparadas a grãos de um castelo de areia, sendo cada grão uma célula. A célula representa a menor fracção de matéria viva capaz de se duplicar independentemente.

A história da célula:
A descoberta da célula está intimamente ligada á invenção do microscópio, devido às suas dimensões extremamente reduzidas é impossível visualizar a maior parte das células a olho nu. Em 1590 Jansen inventou omicróscopio, 75 anos mais tarde Robert Hook fazendo uso deste magnificoutensílio examinou cortiça e introduziu o termo "célula". Em 1676 AntoniVan Leeuwenhoek visualizou pela primeira vez bactérias, posteriormente no decorrer dos anos 1838 e 1839 Schleiden e Schwann surgiram com a "teoria celular", no ano seguinte Purkinje chamou ao conteúdo das células "protagonista", porem mais tarde este novo viria a ser alterado para "citoplasma". Em 1866 Haeckel revelou que o núcleo da célula é o organeloresponsável pela transmissão dos caracteres hereditários, com base nestes estudos em 1903 Sutton estabeleceu a Teoria Cromossómica da Hereditariedade. Knoll e Ruska em 1933 inventaram o microscópio electrónico que possibilitou visualizar a unidade estrutural e funcional da célula. Watson e Crick em 1953 propuseram o modelo de dupla hélice para o DNA, 12 anos mais tarde J. Monod chegou a conclusão que a sinteseproteica se realiza no citoplasma.
Todas estas invenções e teorias vieram culminar com uma das maiores criações jamais conseguidas pelo Homem em 1996 nasce o primeiro animal clonado a ovelha "Dolly".
As dimensões reduzidas da célula:
O corpo humano adulto é formado por cerca de 10 trilhões de células. As maiores células do corpo humano têm aproximadamente o mesmo diâmetro de um fio de cabelo, mas a maioria são menores do que isso têm cerca de um décimo do diâmetro de um fio de cabelo humano, ou seja, um fio de cabelo tem cerca de 100 mícrones de diâmetro (um mícron é um milionésimo de um metro assim 100 mícrones correspondem a um décimo de um milímetro), deste modo uma célula humana comum pode ter cerca de um décimo do diâmetro de um fio de cabelo (10 mícrones). O dedo mínimo do pé representa 2 a 3 bilhões de células, dependendo do seu tamanho, em analogia considerando uma casa grande cheia de ervilhas, a casa corresponderia ao dedo mínimo do pé e as ervilhas às células. Em 1993 com a invenção do microscópio electrónico foi finalmente possível revelar a ultra estrutura celular.
A unidade estrutural e funcional da célula:
Possuindo não apenas unidade de composição mas também unidade funcional, a célula é a unidade básica da vida de todos os seres vivos, de cujo trabalho depende a própria vida.
A unidade básica de estrutura e de função de todo o mundo animal é a célula. Algumas células são tão simples que não apresentam núcleo individualizado e perfeitamente organizado, sendo nesse caso designadas por células procarióticas (por exemplo: bactérias e cianofíceas). As células que apresentam uma organização estrutural mais complexa, nomeadamente no que se refere ao núcleo, que aparece completamente organizado e delimitado por um invólucro, chamam-se células eucarióticas. Os dois tipos de células possuem membrana celular e citoplasma.

A célula é um sistema aberto. É um sistema, pois contém um conjunto de elementos em interacção ou, de forma mais completa, é um conjunto de elementos em interacção dinâmica, organizados em função de um objectivo. É aberto, porque ocorrem constantes trocas com o meio em que se insere, ora recebendo deste (energia, matéria, informação), ora fornecendo-lhe algo (desperdícios, etc.).
Na sua constituição, tanto a célula animal como a célula vegetal apresenta citoplasma, núcleo e membrana celular, também denominada membrana plasmática, membrana citoplasmática ou plasmalema.

Componentes celulares e as suas características:

Membrana plasmática, é o invólucro que mantém a integridade celular, separa o meio intracelular do meio extra celular e é a principal responsável pelo controlo das trocas entre a célula e o seu meio ambiente, quer se trate de um meio líquido ou de outras células. A membrana permite a passagem de algumas substâncias mais facilmente que outras. Esta importantíssima propriedade é chamada de permeabilidade selectiva da membrana

Núcleo, é geralmente o maior organelo da célula, funcionando como centro de controlo da célula, contém o ADN e é limitado pela membrana nuclear.


Mitocôndrias, estão envolvidas em processos de obtenção de energia por parte da célula, são a sede de importantes fenómenos respiratórios.

Cloroplastos, são organelos que possuem dupla membrana e estruturas lamelares mergulhadas no estroma, é nos cloroplastos que ocorre a fotossíntese


Vacúolos, são organelos de tamanho variável, rodeados por uma membrana, podem armazenar gases, pigmentos, açúcares, proteínas ou outras substâncias, participa no equilíbrio hídrico da célula.

Parede celular, confere e envolve as células conferindo-lhes protecção, rigidez e resistência.

Centríolos, intervêm na formação do fuso acromático na divisão celular.

Retículo endoplasmático, consiste num sistema de sáculos, vesículas ecanalículos, envolvido na síntese de proteínas, lípidos e hormonas. Permite a circulação de materiais.

Aparelho ou complexo de Golgi, tem como funções a acumulação e o transporte de proteínas, intervém em fenómenos de secreção.

Lisossomas, organito onde ocorre a decomposição de moléculas e estruturas celulares.

Ribossomas, responsável por uma etapa da síntese proteica por vezes associadas ao retículo endoplasmático.

Citosqueleto, responsável pela forma da célula consiste numa rede de fibras intercruzadas.

Os vários constituintes da célula:
As células são constituídas por elementos químicos tais como: oxigénio, carbono, hidrogénio, azoto, fósforo e enxofre e representam aproximadamente 99% do seu peso, a grande fatia desta percentagem pertence ao oxigénio com 65%, seguido do carbono com 18%, o hidrogénio com 10% e o azoto 3%. No entanto não se deverão ignorar elementos químicos como o sódio, o magnésio, o cálcio, o potássio, o ferro, o cloro, o iodo, o bromo e o zinco que embora presentes em pequenas quantidades nas células ocupam 4% desempenhando funções igualmente importantes.
A unidade biológica da célula não se limita às características estruturais e funcionais; ela revela-se também a nível molecular. Os seres vivos são formados por células que, por sua vez, são organizados a partir de substâncias químicas determinadas. É possível agrupar os constituintes químicos de uma célula em dois conjuntos: compostos inorgânicos e compostos orgânicos.
A água é um composto inorgânico que actua como meio de difusão de substâncias intervindo em reacções de hidrólise, actua também na manutenção do equilíbrio osmótico dos organismos em relação ao meio ambiente, tem a capacidade de agir como regulador térmico não permitindo variações bruscas de temperaturas. É a substancia química mais abundante na natureza e nos seres vivos e por isso participa em todos os processos vitais, toma parte nas reacções celulares, serve como solvente e como veiculo de transporte de materiais no interior dos organismos vivos.
Outro dos compostos inorgânicos presentes nas células são os sais minerais, estas substanciais além de actuarem na fotossíntese transportam gazes e actuam no equilíbrio da água no organismo.

A matéria viva contém quatro tipos básicos de substâncias orgânicas:proteínas, glícidos, lípidos, e ácidos nucleicos, todas elas são formadas por conjuntos (polímeros) de unidades estruturais, respectivamente, aminoácidos, monossacarídeos, ácidos gordos, glicerol e nucleótidos.
As proteínas são macromoléculas de acentuado peso molecular, nos seres vivos são vitais no desempenho de funções motoras, de transporte, hormonais, estruturais e imunológicas. Existem dois tipos de proteínas as compostas e as proteínas simples, as proteínas compostas fornecem por hidrólise aminoácidos e prostéticos, as proteínas simples, por hidrólise, libertam aminoácidos.
Os glícidos são compostos orgânicos à base de hidrogénio, oxigénio e carbono que tem como finalidade disponibilizar energia, são responsáveis pela rigidez dos tecidos, são concebidos pelas células vegetais através da quimiossíntese e da fotossíntese. Podem ser classificados em três tipos: monossacarídeos ou oses (açucares que não sofrem hidrólise), oligossacarídeos (quando hidrolisados podem fornecer oses) e polissacarídeos (por hidrólise fornecem um grande numero de oses).
Os lípidos são compostos que por hidrólise produzem ácidos gordos e outras substâncias, possuem características comuns a sua insolubilidade em água e a sua solubilidade em solventes orgânicos, podem ser complexos, esteróides ou simples, os lípidos complexos são ácidos gordos e álcoois, os lípidos simples por hidrólise produzem ácidos gordos e álcoois, os esteróides são formados por álcoois de cadeia longa e ácidos gordos.
Os ácidos nucleicos são da maior importância, já que têm como funções o controlo da actividade celular, a síntese proteica e o suporte da informação hereditária, garantindo, assim, a transmissão das características e a perpetuação das espécies. Existem dois tipos de ácidos diferentes o ADN e o ARN, estes dois ácidos, que constituem a básica química da hereditariedade, podem ser encontrados em todos os seres vivos.

Estes quatro compostos orgânicos encontram-se distribuídos da seguinte forma: proteínas 10%; glícidos 0,4%; lípidos 2% e ácidos nucleicos 1,1%.

Conclusão:

Devido às dimensões reduzidas dá célula a descoberta da mesma esteve intimamente ligada ao microscópio, foi através do estudo pormenorizado das imagens obtidas através deste instrumento que Schleiden e Schwann formularam a Teoria Celular na qual concluíram que todos os seres vivos, animais e vegetais, são formados por células, enunciaram que era a célula a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade de todos os seres vivos e que todas as células provêm de células preexistentes. Com o decorrer dos anos e o consequente desenvolvimento tecnológico foi possível concluir que a célula possui uma unidade estrutural e funcional própria, de acordo com a sua estrutura é possível nomear três tipos de células diferentes procarióticas e eucarióticas (vegetal/animal), constituidas por diferentes componentes, estruturas e organelos com funções específicas. É possível agrupar os constituintes químicos de uma célula em dois conjuntos: compostos inorgânicos e compostos orgânicos, a matéria viva contém quatro tipos básicos de substâncias orgânicas: proteínas, glícidos, lípidos, e ácidos nucleicos o composto com maior presença na célula é a água, por isso, se diz que água é vida.