quarta-feira, 5 de junho de 2013

Endemia

Em epidemiologia, uma infeção diz-se endémica (do Grego en- em + δῆμος demos pessoas) numa população quando a infeção é mantida nessa população sem necessidade de contaminação proveniente do exterior.[1] Por exemplo, a varicela é endémica no Reino Unido, mas a malária não. Todos os anos há alguns casos de malária descritos no Reino Unido mas estes casos não conseguem manter a transmissão na população devido à falta do vetor necessário (mosquito do género Anopheles).
A endemia difere da epidemia por ser de caráter mais contínuo e restrito a uma determinada área. No Brasil, por exemplo, existem áreas endémicas de febre amarela na Amazônia, áreas endémicas de dengue, etc. Nos EUA, a hepatite A pode ser considerada como endemia, já que existem, constantemente, novos casos e uma taxa de serologia positiva de 38%. Em Portugal esta taxa anda à volta dos 27.9%.
Por vezes, uma endemia pode evoluir para uma epidemia, existindo, nesse caso, uma doença endemo-epidémica. Esta oposição entre endemia e epidemia, entretanto, tem sido esbatida com os novos conhecimentos adquiridos quanto aos factores ecológicos que condicionam o desenvolvimento de uma doença. O termo "endémico" passou a referir-se, de forma mais ajustada, ao grau de prevalência de uma doença, ou seja, à proporção entre o número total de casos da doença e o número de indivíduos em risco de a adquirir, numa área geográfica e temporalmente bem definida.
Doença Epidêmica

O número de casos indicativos da presença de uma epidemia devido a um agente transmissível varia de acordo com o agente, dimensão, tipo e estado imunitário da população exposta, experiência ou falta de experiência prévia com o agente responsável e com o tempo, local, forma de ocorrência e seu comportamento na população.
Umas das formas para se dizer se uma determinada doença é epidêmica ou endêmica, baseia-se na seguinte equação:
Incidência máxima esperada = Media da incidência + 2 x Desvio padrão
Para sua utilização é necessário conhecer a incidência de uma determinada enfermidade em um determinado espaço de tempo, que condiga com seu comportamento em uma determinada população. Técnica esta utilizada em Bioestatística sob circunstancias rigorosas. Para exemplificar, pegaremos uma doença X, que tem sua incidência medida de ano em ano. Se o número de casos que ocorreram no ano atual superar o valor da ‘’’incidência máxima esperada’’’, temos um caso epidêmico, se for inferior, temos um caso endêmico.
Portanto, uma situação epidêmica não necessariamente deve ter como precedente uma situação endêmica. A ocorrência de um único caso de uma doença transmissível há muitos anos ausente na população em causa (ex.: poliomielite) ou o primeiro caso de uma doença até então desconhecida na área (ex.: gripe do frango) requerem notificação imediata e uma investigação completa e já representam uma situação epidêmica. Assim uma doença "nova" como a já citada gripe do frango começa como surto epidêmico. Embora se tenha dado especial ênfase às doenças transmissíveis na descrição do termo, presentemente ele é empregue em relação a quaisquer outros fenômenos de saúde ou com ela relacionados.
Temos o caso da gripe espanhola, a gripe suína,etc.
Definição

Uma epidemia ocorre quando uma doença se desenvolve num local de forma rápida (fazendo várias vítimas), num curto intervalo de tempo.

Como ocorre

Ocorrem geralmente quando a população de uma determinada região entra em contato pela primeira vez com um agente patogênico (vírus, bactéria). Neste caso, o sistema imunológico das pessoas não está preparado para combater a doença, que se espalha rapidamente fazendo várias vítimas. Campanhas de vacinação em massa são importantes para evitar epidemias.

Epidemias na História

Na Idade Média, uma epidemia de Peste Negra (peste bulbônica), transmitida dos ratos para os homens através da picada de pulgas, fez milhões de vítimas em meados do século XIV.

Uma epidemia pode acontecer também quando ocorre uma mutação do agente patogênico, pegando de surpresa o sistema de defesa das pessoas. O vírus da gripe (influenza), por exemplo, esta em constante processo de mutação. Entre os anos de 1918 e 1919, a epidemia da gripe espanhola (também conhecida como gripe pneumônica) fez milhões de vítimas no mundo todo.

Risco atual

Atualmente, os médicos e pesquisadores temem uma epidemia da gripe aviária (gripe do frango). O vírus H5N1, causador desta doença, é resistente e forte. Uma epidemia desta doença poderia matar milhões de pessoas no mundo todo.

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