Conhecido também como Acidente
Vascular Encefálico (acrônimo: AVE),
vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda
rápida de função neurológica, decorrente do entupimento ou rompimento de
vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de
início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de
movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou
articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual.
Pode ainda evoluir com coma e outros sinais.
Trata-se de uma emergência médica que pode evoluir com sequelas ou morte, sendo a rápida chegada ao hospital importante para a decisão terapêutica. No Brasil, a principal causa de morte são as doenças cardiovasculares (cerca de um a cada três casos), com o AVC representando cerca de 1/3 das mortes por doenças vasculares, principalmente em camadas sociais mais pobres e entre os mais idosos. É o problema neurológico mais comum em algumas partes do mundo gerando um dos mais elevados custos para as previdências sociais dos países.
Dentre os principais fatores de risco para AVC estão: a idade avançada, hipertensão arterial (pressão alta), tabagismo, diabetes, colesterol elevado, acidente isquêmico transitório (AIT) prévio, estenose da válvula atrioventricular e fibrilação atrial.
Tipos de AVC
- Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro
- Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.
Tratamento de AVC
O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por
um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso.
Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções
afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de
vida, são fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe
multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos,
psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as
consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de
morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a
realização das atividades cotidianas.
Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão
das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade
praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as
pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por
vezes, de nem mesmo sair da cama.
A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações
comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar,
constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações
decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos fatores
determinantes para os tipos de consequências provocadas é o tempo decorrido
entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o
risco de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima
seja levada imediatamente ao hospital.
Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais
de 3 horas para ser iniciado.
(Via http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral)
(Via http://www.minhavida.com.br/saude/temas/avc)
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